segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mulheres (des)cobertas, por Laura Greenhalgh - sobre o embate do grupo Femen e seguidoras do Islã



"De um lado, as moças do Femen, organização nascida na Ucrânia, de orientação "sextremista". No cocuruto de uma estátua, em frente a uma mesquita, na Praça São Pedro, em Roma, ou num estúdio de TV, elas tiram a blusa com a velocidade do raio. E mostram os seios, em protesto pela opressão feminina. Do outro lado, alistam-se as seguidoras do Islã tradicional, milhares de adeptas dos jihabs e niqabs, decididas a não baixar a guarda. Juram por tudo que é sagrado, e aqui não se trata de força de expressão, que jamais serão subjugadas por feministas etnocêntricas, degradadas e por aí vai." 
(O Estado de S. Paulo) E a briga entre as ativistas do peito aberto e as muçulmanas defensoras dos véus? Que embate... De um lado, as moças do Femen, organização nascida na Ucrânia, de orientação "sextremista". No cocuruto de uma estátua, em frente a uma mesquita, na Praça São Pedro, em Roma, ou num estúdio de TV, elas tiram a blusa com a velocidade do raio. E mostram os seios, em protesto pela opressão feminina. Do outro lado, alistam-se as seguidoras do Islã tradicional, milhares de adeptas dos jihabs e niqabs, decididas a não baixar a guarda. Juram por tudo que é sagrado, e aqui não se trata de força de expressão, que jamais serão subjugadas por feministas etnocêntricas, degradadas e por aí vai.
Os dois exércitos se engalfinham desde o mês passado, quando uma jovem da Tunísia, Amina Tyler, de 19 anos, postou na internet fotos nua da cintura para cima, com slogans sobre os seios: "my body is my own" (conhecido bordão feminista) ou "f*ck your morals" (empunhando um cigarrinho). Antes que acendesse outro, a batata já assava na Comissão de Promoção da Virtude, órgão do regime tunisiano que zela pela orientação moral e religiosa da população. Almi Adel, à frente da comissão, decretou que Amina deveria ser punida segundo o código da sharia, merecendo 80 a 100 chibatadas para começar e apedrejamento até a morte para completar o serviço. Mas, como estava de bom humor naquele dia, ordenou que ela fosse recolhida a um hospital psiquiátrico, "para se curar".
As louras do Femen (parecem primas da Sharapova) endiabraram. Lançaram o Topless Jihad Day, com o alerta de que muitas muçulmanas irão se despir nos próximos tempos. A jihad pipoca na Europa. Aleksandra Shevchenko, líder "femenista", foi presa dias atrás ao literalmente peitar a polícia alemã diante da chanceler Angela Merkel e do presidente russo Vladimir Putin (este só perde para Berlusconi, "o bastardo", no ódio das ativistas). Muçulmanas dão o troco. Propagam o Muslimah Pride Day, sucesso no Facebook, e a campanha Muslim Women Against Femen.
Para quem não vive com seios à mostra nem se cobre com uma barraca de camping para ir ao supermercado, o embate parece bizarro. Mas não é. O Femen nasceu denunciando o turismo sexual na Ucrânia, depois incorporou a crítica ao patriarcado. Tal como o poeta, a organização sacou que beleza é fundamental... à causa. Suas ativistas são jovens, esbeltas, usam guirlandas de flores na cabeça, como fadinhas, e chutam os genitais da polícia, com coturnos. Têm a noção do espetáculo quando presas por atentado à ordem pública, delito do qual se safam. Só que Amina corre risco: passou por testes de virgindade, está sob vigilância da comissão e sua família tornou-se alvo do desprezo social. Com uma rebeldia tão pulsante quanto seus hormônios, Amina foi recrutada por "femenistas" de Paris.
É interessante ver a reação ao Femen. Nas redes sociais, muçulmanas defendem o corpo da mulher sob a veste tradicional - "my hijab, my choice, my dignity", postou uma delas. Outras dizem que não precisam ser salvas por feministas colonizadas, "agentes da guerra ideológica que dissemina a islamofobia no mundo". São defendidas por homens que as chamam de "irmãs" - "go and stay strong, sisters". Na região de Khar, no Paquistão, um ermo habitado por radicais e drones, a muçulmana Badam Zari ousa disputar um cargo político. Tem o apoio do marido, a estupefação da tribo e uma torcida que vem de longe. Aonde isso vai dar? Sabe-se lá. Porém, na gritaria da internet, mundos distantes se confrontam. Convicções arraigadas, idem. E tudo se passa no campo das representações do feminino. Terá sido sempre assim?
Guerreiras, virgens, sacerdotisas, feiticeiras, parece que a humanidade caminha atada às nossas vestes. Em 1995, em meio à balbúrdia da Conferência da ONU para Mulheres, na China, me vi frente a frente com uma intelectual saudita, coberta dos pés à cabeça. Nunca tinha estado com alguém naqueles trajes. Manifestei interesse jornalístico e propus que conversássemos. A acadêmica teve um surto. Disse que estava farta das feministas, da conferência, dos chineses e, me encarando com o único naco descoberto do corpo, perguntou: "Sabe qual é a diferença entre nós duas? Eu sou feliz". Deu as costas, deslocando no ar a pesada massa de panos. Senti o baque. Mas logo saí caminhando pelas ruas de Beijing, de bem com a minha felicidade imperfeita.

24/04/2013 - Disque Racismo completa um mês com quase duas mil ligações Qua, 24 de Abril de 2013 21:18 A- A+ (SEPIR) Lançado no dia 20 de março, o Disque Racismo completou no último fim de semana o seu primeiro mês de serviço público, prestado ao Distrito Federal. Ao todo foram 1.829 ligações recebidas pela central de atendimento 156 Opção 7. Um número que mostra claramente a necessidade do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial, de criar o Disque Racismo. Com o papel de acolher, registrar, encaminhar e acompanhar as denúncias de práticas discriminatórias étnico-raciais, recebidas pelo número 156 Opção 7, a SEPIR-DF por meio de sua Ouvidoria, registrou 21 denúncias de discriminação étnico racial. A grande maioria das ligações é para esclarecimentos e questionamentos sobre o serviço e o que realmente é prática discriminatória. A discriminação racial pode ocorrer no local de trabalho, por parte das autoridades públicas, na escola, no comércio e no lazer. Mas é necessário que o preconceito, mesmo que de forma velada, tenha ocorrido. A vítima do racismo ou da injúria racial, tem o direito de denunciar qualquer forma de ultraje, constrangimento e humilhação. Uma parceria da SEPIR-DF com a Ordem doa Advogados do Brasil seccional Distrito Federal, oferece advogados que acompanham os casos de discriminação racial, caso seja necessário. Existe ainda um acordo com as Defensorias Públicas do DF para também oferecerem acompanhamento jurídico e psicológico às vítimas. Com o serviço do Disque Racismo o Governo do Distrito Federal, por meio da SEPIR-DF cria condições de implantar e gerenciar políticas públicas referente a igualdade racial, além de criar mecanismos de combate ao racismo institucional, possibilitando o acesso de negros e negras e comunidades tradicionais, como quilombos, índios e ciganos nas políticas públicas. Essa é uma forma de garantir a transversalidade nas políticas de ações afirmativas do GDF.


(SEPIR) Lançado no dia 20 de março, o Disque Racismo completou no último fim de semana o seu primeiro mês de serviço público, prestado ao Distrito Federal.
Ao todo foram 1.829 ligações recebidas pela central de atendimento 156 Opção 7. Um número que mostra claramente a necessidade do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial, de criar o Disque Racismo.
Com o papel de acolher, registrar, encaminhar e acompanhar as denúncias de práticas discriminatórias étnico-raciais, recebidas pelo número 156 Opção 7, a SEPIR-DF por meio de sua Ouvidoria, registrou 21 denúncias de discriminação étnico racial.
A grande maioria das ligações é para esclarecimentos e questionamentos sobre o serviço e o que realmente é prática discriminatória.
A discriminação racial pode ocorrer no local de trabalho, por parte das autoridades públicas, na escola, no comércio e no lazer. Mas é necessário que o preconceito, mesmo que de forma velada, tenha ocorrido. A vítima do racismo ou da injúria racial, tem o direito de denunciar qualquer forma de ultraje, constrangimento e humilhação.
Uma parceria da SEPIR-DF com a Ordem doa Advogados do Brasil seccional Distrito Federal, oferece advogados que acompanham os casos de discriminação racial, caso seja necessário. Existe ainda um acordo com as Defensorias Públicas do DF para também oferecerem acompanhamento jurídico e psicológico às vítimas.
Com o serviço do Disque Racismo o Governo do Distrito Federal, por meio da SEPIR-DF cria condições de implantar e gerenciar políticas públicas referente a igualdade racial, além de criar mecanismos de combate ao racismo institucional, possibilitando o acesso de negros e negras e comunidades tradicionais, como quilombos, índios e ciganos nas políticas públicas.
Essa é uma forma de garantir a transversalidade nas políticas de ações afirmativas do GDF.

Arábia Saudita tem primeira campanha contra violência doméstica


(Veja.com) Anúncio feito pela Memac Ogilvy foi encomendado pela Fundação Rei Khalid, que defende os direitos das mulheres no país

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A Arábia Saudita veiculou, nesta semana, a primeira grande campanha publicitária contra a violência doméstica à qual muitas mulheres são submetidas no país. Lançada pela Fundação Rei Khalid, a campanha No More Abuse (sem mais abusos) foi assinada pela agência de publicidade Memac Ogilvy, que faz parte do grupo de comunicação internacional WPP, e mostra uma moça coberta por um véu, com um ferimento em um dos olhos. Abaixo, uma mensagem em árabe, cujo significado é, segundo o site Buzz Feed, "Algumas coisas não podem ser encobertas. Lutando juntos contra o abuso de mulheres".

- Cancêr de mama: Lei que obriga cirurgia reparadora é sancionada


Quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer
(Portal da Saúde) Nova lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer (Lei nº 12.802) foi sancionada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff. De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer.
No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas. A nova Lei altera a de nº 9.797, em vigor desde 6 de maio de 1999.
Para o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a medida reforça o que já vem sendo praticado no SUS, com base em orientações do Ministério da Saúde. “O procedimento de recuperação mamária pós-mastectomia já é oferecido pela rede pública de saúde. Cabe à equipe médica avaliar se é possível realizar os dois procedimentos no mesmo ato cirúrgico. A decisão é tomada com base em diversos fatores, entre eles, a condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese”, explica o secretário.
ATENDIMENTO - O país conta hoje com 181 serviços de saúde credenciados e habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar a cirurgia reparadora. Em dois anos, foram habilitados 11 novos serviços.
Em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.394 cirurgias reparadoras de mama, 50 a mais que no ano anterior. O valor investido nesses procedimentos, no período, somou R$ 1.158.937,91.
Nos últimos três anos, os gastos federais com assistência oncológica no país aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (em 2012). Os valores aplicados na atenção oncológica englobam cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como o câncer de mama.
AÇÕES -Em 2011, o governo lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país. Até 2014, o Ministério da Saúde vai investir R$ 4,5 bilhões no plano. Ainda no primeiro semestre de 2013 o Ministério da Saúde terá implantado em todo o país um sistema de informação em câncer, que dará um mapa detalhado da necessidade de ampliação dos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e câncer do colo do útero.
Também faz parte do Plano Nacional, a expansão dos serviços de radioterapia no país, iniciativa que beneficia a população de 58 municípios, em 20 estados, nas cinco regiões do país. A medida aumentará em 32% a assistência aos pacientes com câncer, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos por ano. Haverá investimento de R$ 505 milhões. Os recursos também serão aplicados em infraestrutura e na compra de 80 aceleradores lineares, que são equipamentos de alta tecnologia usados em radioterapia, além de outros acessórios.

Direito ao aborto: A saúde pública espera por mudança, por Olímpio Barbosa de Moraes Filho


Seg, 29 de Abril de 2013 

O ASSUNTO É ABORTO: O tema do aborto deve ser analisado sob o prisma da autonomia individual e da realidade trágica que leva mulheres a arriscarem a vida
(Folha de S.Paulo) Poucos se dão conta de que uma tragédia assola o país, sem alardes no noticiário. No Brasil, por ano, de 250 a 300 mulheres morrem em decorrência de abortos clandestinos.
A maioria delas é jovem, negra, analfabeta, tem baixa escolaridade e nível socioeconômico. Por ser crime, a conta é incerta, mas o impacto da perda dessas vidas desestrutura famílias e enterra sonhos.
As estimativas falam em cerca de 1 milhão de abortos realizados na ilegalidade anualmente no país. Desse total, ao menos um quarto gera complicações que levam a internações para curetagens pós-abortamentos na rede pública. Muitas mulheres ficarão estéreis ou terão a saúde comprometida por toda a vida.
Isso ocorre à sombra do nosso anacrônico Código Penal (de 1940), cujos estreitos limites excludentes de ilicitude do aborto não dialogam com os compromissos humanísticos inerentes à responsabilidade social e aos tratados internacionais subscritos pelo governo brasileiro.
Há pouco, o Conselho Federal de Medicina --em resposta a solicitação da comissão especial do Senado criada para cuidar da reforma desse código-- decidiu expressar ser favorável à ampliação do leque de situações em que há exclusão de ilicitude.
Ora, essa decisão não transforma a entidade em defensora do aborto ou de sua descriminalização. O que está em discussão é o aumento do número de "causas excludentes de ilicitude". Ou seja, em determinadas situações previstas em lei, a interrupção da gestação não configurará crime. Atos praticados fora desses parâmetros serão punidos.
A análise de tema tão complexo não pode ser tratada de forma maniqueísta, de reserva teológica ou de fé dogmática. Espera-se o equilíbrio e a isenção que permitam enxergar no aborto a relevância de um grave quadro de saúde pública.
Nesse debate, o tema do aborto deve ser analisado sob o prisma da autonomia individual e da realidade trágica que leva mulheres a arriscarem a vida. Por medo de serem punidas pela Justiça, realizam procedimentos sem segurança.
A prática do aborto clandestino prevalece em países onde as leis sobre o tema são mais restritivas.
Em 97 países, que concentram cerca de 70% da população mundial, há regras que permitem a interrupção da gestação. Em outros 93, a prática é proibida ou só é permitida em situações especiais, como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. A Organização Mundial da Saúde calcula a realização de 46 a 55 milhões de procedimentos anuais em todo o mundo. Cerca de 80% deles em países em desenvolvimento.
Estudos indicam que, em países onde houve reformas legais com ampliação do número de situações de excludência de ilicitude, caiu de forma significativa a morbimortalidade materna. Nesses locais, com o aumento da procura das mulheres por informação em saúde sexual e reprodutiva e por métodos contraceptivos, reduziram-se as situações de gestação indesejada e, consequentemente, de abortos.
Não podemos prever de forma cartesiana que isso se reproduzirá no Brasil, apesar dos indícios científicos dessa possibilidade.
O que nos parece relevante é discutir o tema com todos os setores da sociedade, para tratá-lo sem subterfúgios. É preciso encontrar o melhor caminho para impedir que a transformação do direito à vida assuma o caráter de dever de sofrimento para milhares de mulheres.
Num país marcado pela desigualdade, apenas o exercício da razão, da compaixão e da solidariedade poderá evitar novas tragédias ou a manutenção dos dramas silenciosos.
OLÍMPIO BARBOSA DE MORAES FILHO é professor da Universidade de Pernambuco e vice-presidente da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia no NE

TV Pública deve dar exemplo de diversidade e pluralidade, afirmam novas conselheiras da EBC


TV Pública deve dar exemplo de diversidade e pluralidade, afirmam novas conselheiras da EBC


A jornalista Rita de Cássia Freire Rosa e a socióloga Rosane Maria Bertotti, empossadas no Conselho Curador da EBC em abril, garantem: estarão lá para ampliar a troca entre a empresa pública e a sociedade civil. Com isso, a agenda das mulheres e do movimento pela democratização das comunicações ganham reforço na empresa.
(Débora Prado – Agência Patrícia Galvão) O Conselho Curador da EBC – Empresa Brasil de Comunicação – recebeu em abril dois reforços na representação da sociedade civil: a jornalista Rita de Cássia Freire Rosa e a socióloga Rosane Maria Bertotti. Apesar de terem trajetórias distintas de atuação e formação, as duas compartilham as bandeiras pela quais se mobilizam: os direitos das mulheres e pela democratização das comunicações no Brasil. Justamente por esse traço em comum, a indicação dos dois nomes foi entendida por parte da sociedade civil organizada e pelas próprias novas conselheiras como um sinal de maior comprometimento da EBC com essas duas agendas.
O Conselho Curador da EBC é a forma de participação da sociedade na sua gestão e um grande diferenciador entre ela e os canais estatais, controlados exclusivamente por governos ou poderes públicos. No sentido de promover a gestão participativa, o conselho tem prerrogativas como aprovar anualmente o plano de trabalho e a linha editorial, assim como fiscalizar a programação da EBC. Segundo o estatuto da empresa, o conselho é composto por 22 membros, sendo 15 representantes da sociedade civil, quatro do governo federal, um da Câmara dos Deputados, um do Senado Federal e um funcionário da empresa.
Rosane e Rita ocuparão por quatro anos (prorrogáveis por mais quatro) as vagas que eram de Paulo Sérgio Pinheiro e Lúcia Willadino Braga. Com a mudança, o conselho passa a ser constituído por 10 mulheres e 12 homens. Em entrevista, elas destacam seu compromisso com a agenda dos movimentos sociais que se mobilizaram em torno de sua nomeção. Confira:

RitaFreire EBCRita de Cássia Freire Rosa, jornalista. Email:ritafreir@gmail.com / Tel.: 95354-9258
“O trabalho que eu entendo como minha maior contribuição é atuar numa interface entre os temas tratados pelo conselho e os temas que o movimento social querem que sejam tratados, particularmente, em relação à agenda das mulheres.
Há uma questão latente sobre isso na grande mídia, que, de modo geral, mercantiliza a informação, a cultura, o conhecimento. E, do ponto de vista das mulheres, esse é um problema ainda maior, porque há a mercantilização do nosso corpo, ele é apropriado como insumo publicitário - o que cria um manto de estereótipos, de preconceitos, de ‘coisificação’, que impedem as mulheres de debater na mídia questões essenciais, a começar pelo direito ao próprio corpo, e outros como a proteção contra a violência de gênero, o próprio direito pela comunicação, entre outros.
E aí entra o papel da mídia pública: ela pode desconstruir essa cultura de ‘coisificação’. Mas, isso é algo que nem o conselho, nem a equipe da EBC podem fazer sozinhos, o diálogo com as mulheres e o movimento feminista é essencial. Eu entendo que tenho um papel no conselho de levar isso junto com outras companheiras. E isso aumenta a responsabilidade do movimento de estar pautando o que quer em termos de conteúdo veiculado e da participação da mulher nesse conteúdo”. [Leia entrevista completa]


RosaneBertotti EBCRosane Maria Bertotti, socióloga. Email:rosanebertotti@cut.org.br / Tel.: (11) 98782-1622
“A EBC deve entrar no debate para regulamentação da comunicação, ela pode contribuir através de reportagens, mostrando a realidade brasileira, por um lado, e, por outro, dando exemplo, respeitando de antemão os princípios colocados pela Constituição Brasileira que ainda precisam ser regulamentados, como o da pluraridade na programação.
A partir do momento em que a EBC faz um programa mostrando as mulheres brasileiras do jeito que elas são, por exemplo, ela já está com uma cobertura e com programas diferenciados. Então, independente da regulação da mídia em nível de política pública federal, a EBC tem que exercer os princípios constitucionais e de liberdade de expressão na prática”. [Leia entrevista completa]
 

sábado, 27 de abril de 2013

Quem disse que o sexo perde o seu encanto na terceira idade?

Na terceira idade, a prática sexual tem lá suas diferenças, mas continua fazendo bem, oferecendo prazer e sensação de bem-estar. Cerca de 50% das pessoas acima de 60 anos – casadas ou que têm parceiros sexuais - relatam a prática de sexo a cada 15 dias mais ou menos.

Com ou sem remédio, relação com afeto faz bem para a saúde e traz bem-estar
"Além do sexo como o conhecemos, uma carícia, um toque ou uma troca de intimidades, muitas vezes, é sensual e tem o mesmo grau de prazer na terceira idade que o sexo tradicional tem para o jovem", explica o geriatra do Einstein, Dr. Fabio Nasri.
"As pessoas se esquecem de que os mais velhos continuam tendo desejos, projeções, fantasias e afeto, que muitos jovens, inclusive, estão perdendo", diz.

A terceira idade

Em países mais jovens e menos desenvolvidos, são consideradas da terceira idade as pessoas acima de 60 anos - é o caso do Brasil. Nos mais desenvolvidos e com uma população mais velha - como os Estados Unidos e os países europeus, aquelas acima de 65 anos.

Uma nova revolução

O surgimento do famoso medicamento azul para disfunção erétil, em 1998, provocou uma nova revolução sexual - essa repleta de possibilidades para os integrantes da terceira idade.
O medicamento pegou muitos casais de surpresa. Vários deles não praticavam o sexo há um bom tempo. Com a novidade, os homens sentiram-se dispostos a procurar por suas mulheres novamente, que nem sempre estavam preparadas para recomeçar uma vida sexual ativa.
Como se sabe, as mulheres tendem a cuidar mais da saúde do que os homens porque visitam seus médicos regularmente. Depois deste medicamento, o sexo tornou-se novamente um assunto em pauta no consultório.
Para aquelas interessadas em recomeçar uma vida sexual com seus parceiros, a questão da lubrificação vaginal é a dúvida mais comum. E não há complicações: hormônios locais, aplicados em forma de cremes diretamente na vagina, possibilitam um retorno normal à prática sexual.
Com o passar dos anos, um pesadelo que aterroriza alguns jovens vai deixando de ser um bicho de sete cabeças. Com a idade, os homens passam a demorar mais para ejacular e, por isso, a ejaculação precoce deixa de ser um problema.

Dificuldades e contraindicações

Não há contraindicações para o sexo na terceira idade, apenas restrições temporárias como, por exemplo, para quem acabou de passar por uma cirurgia – as mesmas indicadas para qualquer idade.
Algumas dificuldades de um corpo mais maduro, porém, podem impedir ou atrapalhar a prática. Para as mulheres, dores reumáticas e incontinência urinária são as principais. No segundo caso, aplicação de hormônio local pode conter o problema.
No caso dos homens, hipertensão e complicações com a próstata são as principais chatices.
Cerca de 50% dos que passaram dos 60 anos no Brasil são hipertensos; e os remédios para pressão tendem a diminuir a potência sexual. A boa notícia é que já existem medicamentos com menos efeitos colaterais desse tipo.
Pacientes com câncer de próstata que tiveram a produção de testosterona bloqueada podem ter dificuldade de ereção, assim como os que fizeram cirurgia para a retirada do órgão. Atualmente, porém, existem técnicas de extração da próstata que conseguem preservar, em alguns casos, os nervos responsáveis pela ereção.
Para pacientes com doenças coronárias ou problemas pulmonares, a indicação é que conversem com seus médicos e que realizem exames para avaliar a sua capacidade física. "No caso do coração, por exemplo, um teste ergométrico nos dá uma ideia de como o órgão se comportaria na hora do sexo", explica o médico.

Alerta

Os medicamentos para disfunção erétil são contraindicados para pacientes com doenças das coronárias ou que tomam medicamentos vasodilatadores, já que eles mesmos são deste tipo, o que pode levar o paciente a sofrer uma vasodilatação excessiva.

Frequência e orgasmo

"É natural que, nessa faixa etária, a frequência sexual seja menor. Mas devemos considerar que a noção de sexo para eles é mais ampla. Muitos se satisfazem com as carícias. Nessa fase existe uma desobrigação do orgasmo e, com menos expectativas, muitas vezes a relação fica mais prazerosa", afirma o geriatra.

Fertilidade na terceira idade

Diferente da menopausa – fenômeno que encerra os ciclos menstruais e ovulatórios de uma única vez – a andropausa (que acontece nos homens) acontece gradativamente com o passar dos anos.
Por isso, enquanto o homem produzir espermatozoides ele pode engravidar uma mulher. A diferença é que a produção será cada vez menor e o caminho até o óvulo ficará mais difícil. Por esta razão, muitos casais de homens mais velhos com mulheres mais jovens procuram inseminação artificial quando optam por ter um bebê.

Consenso é fundamental

Com a menopausa, a queda na libido da mulher é natural e elas começam a procurar menos por seus parceiros. Para elas, será cada vez mais importante sentirem a presença do homem, sua proximidade e suas carícias. "Nessa fase, especialmente se o homem toma algum medicamento para disfunção erétil ou continua sexualmente ativo, conversar e entrar em consenso é fundamental para não haver atrito entre os dois", recomenda o Dr. Fábio Nasri.
Ainda sem perspectiva de um medicamento para as mulheres, a utilização de testosterona no combate à perda de massa muscular e óssea tem se mostrado positiva para elas. O tratamento acaba ajudando no aumento da libido.

Felicidade na terceira idade

Considerando a história do ser humano, a terceira idade é praticamente uma novidade. A expectativa de vida no Brasil em 1900, por exemplo, era de 33 anos. Hoje, é de 75. "Envelhecer é novo e muitos idosos ainda têm dificuldade de lidar com as perdas que vieram com o fim da chamada segunda idade, como a capacidade e a frequência sexual, a perda de amigos, de trabalho e até financeira", avalia o Dr. Nasri.
"Aqueles que entenderem o seu envelhecimento e entrarem em consenso com as suas novas características, terão menos dificuldade em lidar com a sua terceira idade. Já aqueles que não aceitarem, tentarão ter atitudes de jovens por acreditar que estarão envelhecendo menos. Mas envelhecer é natural e quanto mais cedo nos prepararmos, melhor será a nossa aceitação", conclui o médico.

Por que casais que se dão bem afetivamente perdem interesse pelo sexo?

Dicas para melhorar sua vida sexual
por Arlete Gavranic


Por que casais que se dão bem afetivamente acabam perdendo o interesse pelo sexo; ficam como 'amigos', como 'irmãos' e têm dificuldade em resgatar a qualidade da relação de namoro?

Existem alguns gatilhos que provocam esse desinteresse, podem estar relacionados a uma visão negativa da sexualidade, a mensagens anti-sexuais recebidas durante a infância e adolescência. Ou seja, filhos não veem os pais trocarem carinhos, isso dá uma ideia de rotina e esfriamento na relação.
O esfriamento sexual pode ser provocado por um quadro disfuncional no casal ou em um dos parceiros; chama-se desejo sexual hipoativo, onde há diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas, desejo e motivação para ter atividade sexual. Trata-se da principal queixa feminina e estima-se que 35% da população brasileira sofra essa dificuldade.
Descartadas as possíveis causas orgânicas como: desequilíbrios hormonais, infecções pélvicas ou DST; causas neurológicas com quadros depressivos, insuficiência renal crônica, entre outros; aí se deve investigar os fatores sociais e psico emocionais que estão presentes no desejo sexual hipoativo.
Além do reflexo do ambiente familiar já citado, também estão presentes fatores agregados à:
Monotonia na rotina sexual
Desinteresse em criar situações prazerosas após o casamento e em namoros de longa duração. Os parceiros tornam-se ‘amigos’ perdem o tesão e o desejo de conquistar e inovar. Muitos casais deixam de sair, de se arrumar, de investir em passeios.
Mágoas acumuladas
Essa ‘lixeira emocional’ compromete a autoestima e tira o colorido das relações.
Baixa autoestima
Fatores que baixam a autoestima são: traições, envelhecimento, desemprego. Muitos homens apresentam após o nascimento de filhos uma atitude de 'estranhamento' e distanciamento da companheira. Unir amor e sexo com a mesma pessoa se tornasse um conflito para o marido - esposa x amante-prostituta x maternidade.
Mas como evitar essa cilada?
1º) Não carreguem culpa ou medo relacionados ao sexo.
Acreditem realmente que sexo é algo gostoso para qualquer idade, sem motivo de vergonha ou repressão.
2º) Promova sempre a retomada do prazer corporal, social e relacional. Saiam juntos, resgatem o namoro, a


































































































REFORÇANDO NOSSA AUTO-ESTIMA, CONTRIBUI PARA UMA MELHOR TOLERÂNCIA.

"... o melhor instrumento de que dispomos é a tolerância, que nos é ensinada pelo amor. Através dela aprende-se a lidar com os erros. Quando aceitamos a ideia de desenvolver uma capacidade para tolerar os erros percebemos que esta atitude reforça a autoestima, a qual, por sua vez, contribui para uma melhor tolerância, gerando um círculo virtuoso que melhora a relação de cada um consigo mesmo"Vendo uma criança pequena começando a andar, facilmente percebemos que o aprendizado dela só se torna possível à custa de muitas quedas, um tombo atrás do outro. É estimulante observar como a criança insiste e luta para, aos poucos, ganhar firmeza nas pernas e conquistar equilíbrio no corpo até dominar o processo de poder se deslocar com independência de um lugar para o outro.

Deste exemplo, aprendemos o quanto é inevitável passar por desacertos e erros, para finalmente conseguir agir corretamente. E esta constatação é verdadeira para a maior parte dos aprendizados que desenvolvemos durante nossa vida, aprendemos errando e errando conseguimos acertar. Errar é indispensável e suportar os erros uma atitude saudável, que nos ajuda em nosso desenvolvimento.
Lamentavelmente, a educação tradicional, que ainda vigora em boa parte das escolas de nosso país, tende a tratar os erros de uma forma muito negativa. Erros costumam ser punidos, esforços mal-sucedidos tendem a ser desvalorizados e as notas baixas aguardam os alunos que não conseguem um bom desempenho em suas tentativas. O empenho e o esforço só são premiados quando atingem o sucesso e geralmente não são valorizados por eles próprios. Como consequência desta atitude educacional, desde muito cedo somos incentivados a evitar errar e a ter uma postura negativa em relação a erros cometidos, tanto por nós como pelos outros. Isto leva muitas pessoas a ficarem paralisadas em seus processos de crescimento pelo receio do julgamento que vão receber e da rejeição de que poderão ser vítimas caso cometam erros. Acabam por preferir nada fazer para não arriscar errar e se tornam adeptos de um imobilismo que, quando não impede, pelo menos dificulta bastante o progresso. Correm o risco de fazer parte do time que termina invicto o campeonato por não ter disputado uma única partida.
Para se mudar esta situação, o melhor instrumento de que dispomos é a tolerância, que nos é ensinada pelo amor. Através dela aprende-se a lidar com os erros. Quando aceitamos a ideia de desenvolver uma capacidade para tolerar os erros percebemos que esta atitude reforça a autoestima, a qual, por sua vez, contribui para uma melhor tolerância, gerando um círculo virtuoso que melhora a relação de cada um consigo mesmo. Nesta relação, é de crucial importância o entendimento de que precisamos nos dar todas as oportunidades para tentar e experimentar, mesmo errando, e insistir em nossas tentativas e experiências enquanto for razoável acreditar nas possibilidades de se chegar ao sucesso. Esta é uma das chaves da autoestima, pois o amor próprio se revigora nos momentos em que nos permitimos o esforço das tentativas, da busca, do aprendizado.
Vale a pena ressalvar uma crucial diferença entre a generosidade do perdão e a displicência vazia de uma complacência que tudo aceita sem nada questionar. Importa distinguir o erro repetido e estagnado, do erro cometido em busca do acerto, do aprimoramento, a partir do qual se desenvolve um processo de crescimento. Assim, quando por detrás do erro está o empenho e a procura, deve haver uma margem de aceitação dele, de tolerância para com suas consequências negativas, pois daí pode advir o mais positivo de todos os resultados – a evolução, mola fundamental do processo de vida. Este tipo de erro precisa ser bem recebido pois, no longo prazo, dele resulta o bem.
Muitas pessoas confundem atitudes de egoísmo com autoestima. Há uma diferença enorme entre uma e outra forma de sentir e de se comportar. Geralmente, a pessoa egoísta se comporta assim exatamente por falta de autoestima. Na maioria das vezes, o egoísmo é um pobre e insatisfatório substituto de um sentimento real de autoestima. As pessoas bem dotadas de autoestima costumam ser generosas, solidárias e altruístas, comportando-se de uma maneira oposta ao comportamento do egoísta. Este, por insegurança ou por ganância, sente necessidade de dar excessiva atenção às suas necessidades e aos seus desejos. Ansioso, procura atender seus interesses colocando-os à frente de qualquer outra coisa.
Curiosamente, encontro com muita frequência pessoas acusando outras de serem egoístas. A maioria delas, entretanto, é apenas um egoísta que está irritado por não ver seus interesses atendidos pelo outro. Quando existe um conflito de desejos o mais comum é que cada um lute pelo seu interesse.
Neste momento é que podemos perceber com clareza pessoas que primam pela generosidade e pelo altruísmo, abrindo mão de vantagens para beneficiar os outros. Estas pessoas geralmente estão tranquilamente felizes, por desfrutar de uma boa autoestima, e podem, sem sofrimento, abrirem mão de alguma satisfação ou prazer para beneficiar um outro mais necessitado ou carente. É como alguém que, por ser suficientemente abastado, pode ser dar ao prazer de ajudar os outros. Quem tem elevada autoestima possui uma riqueza interior que lhe permite ser dadivoso sem se considerar prejudicado.

"Se você fica constantemente julgando, avaliando, rotulando, criticando, você cria muita turbulência em seu diálogo interior"

Mesmo que experimentemos sucesso na profissão, felicidade no amor, bens materiais, saúde física e emocional, ainda assim, ficaremos insatisfeitos se não cultivarmos as sementes da divindade em nosso interior.

Precisamos abrir nossos corações para essa experiência. Sentir a divindade na paz da nossa mente, nos sentimentos de paciência e compaixão, na grandeza da natureza, no sorriso de uma criança, no voo dos passarinhos.

É uma evolução espiritual perceber que Deus habita em toda parte, em cada folha, na beleza de uma árvore, na risada alegre de nossos filhos e netos, na bondade de nosso coração.

Quando descobrimos nosso verdadeiro Eu, nosso Ser interior, nós ficamos alinhados com a força criativa do universo, com a fonte de toda a criação e podemos desenvolver nossas potencialidades e ser mais feliz.

Como descobrir o Ser interior? Para termos essa experiência é essencial praticarmos a meditação e o relaxamento profundo.

Aprenda aqui em alguns artigos de minha coluna como meditar e relaxar -clique aqui. Pratique e sinta o milagre dessa experiência transformadora em sua vida.

Uma atitude de devoção a Deus também nos faz sentir a divindade dentro de nós. E uma maneira de nos conduzir a essa experiência, é através dos cantos dos mantras e cantos de louvor ao Senhor.

Enquanto ficarmos apenas vivenciando nosso ego não saberemos quem somos verdadeiramente. O ego reflete nossa personalidade, nossa autoimagem, nossa máscara social.

O ego se sente inseguro e vive com medo. Por isso, ele necessita de controle, de aprovação, de poder, de posses. E se ficarmos presos a esse ego, nós nos deixamos influenciar pelas situações, acontecimentos e pessoas. Ficamos com ansiedade, apegos e medo.

Quando mergulhamos em estados profundos da mente através das práticas doYoga, sentimos destemor, contentamento, tranquilidade e entusiasmo. Sentimos apoio interno que nos ajuda a superar os desafios.

Ao compreender e experimentar nossa própria divindade, não nos sentimos inferiores nem superiores a ninguém, pois reconhecemos que o mesmo Ser interior habita em todas as pessoas. Isso nos faz sentir humildade e respeito por todos.

O poder do ego é passageiro e falso porque depende do dinheiro, dos cargos, das posses. E desaparece quando terminam suas fontes. Daí surgir a depressão, a insatisfação, a tristeza.

É importante encontramos o equilíbrio na vida, alcançando nossas metas, sucesso profissional, realização no amor e pessoal, mas entendendo que quanto mais nos aproximarmos de nossa fonte interior mais seremos felizes.

Essa experiência do Ser interior não é intelectual ou experimentada através de livros ou palestras. Para essa vivência, precisamos do apaziguamento, de momentos de silêncio e meditação diários.

Se você deseja experimentar a paz da mente, a criatividade e alegria interior assuma o compromisso de reservar um tempo para se sentar para meditar ou para um relaxamento profundo deitado. Se não se entregar a essa busca de quietude, você aumentará a turbulência em sua mente, com diálogos em seu interior, ora lhe levando para tristezas do passado, ora lhe envolvendo de expectativas pelo futuro.

Evite também julgamentos e críticas que são manifestações do ego. Se você fica constantemente julgando, avaliando, rotulando, criticando, você cria muita turbulência em seu diálogo interior. Essa agitação afasta você de sua verdadeira essência, restringe o fluxo de energia entre você e o campo da potencialidade e criatividade. Ao criticar e julgar, você fica atolado no ego que tira a serenidade e lhe aprisiona nos pensamentos de inquietação e raiva.

Ao acordar e durante seu dia lembre-se, várias vezes, da oração: "Hoje não julgarei nada que aconteça." Perceba o poder do não julgamento. Perceba como sua mente fica menos agitada, como vai se sentir mais tranquilo. Além de se tornar uma boa companhia para os outros, você também se sentirá bem na sua própria companhia.

Através da prática da meditação, você entra na experiência do silêncio da mente e terá também mais controle sobre sua fala, evitando falar demais, de maneira negativa ou falar mal dos outros.

Entenda que quando começa a meditar, você primeiro sente o caos da mente e pode perceber que seu diálogo interior fica mais turbulento. Mas, insista, não desanime. Com a prática regular, com seu doce autoesforço, a mente desiste de lhe perturbar, e finalmente, ela começa a se aquietar.

Encontre a paz de espírito, recolhendo-se em seu interior, através da meditação. Comece por dez ou quinze minutos. O importante é começar. Se entregue e persista. Você merece! Fique em paz!

Namaste! Deus em mim agradece e reverencia Deus em você!
Adriana Steimetz / Terapeuta Holistica e Mestre em Reiki III.

Controlar os impulsos destrutivos.‏


  • Controlar os impulsos destrutivos.‏


No filme Gladiador, o general Máximus, foi traído por Comodus, que também matou o pai, o imperador Marcus Aurélius e transformou-se no novo soberano. Comodus um invejoso, tomado pelo ódio dentro de si fez de Máximus um escravo. Na primeira oportunidade que tiveram para estar juntos foi em plena arena do Coliseu de Roma, Comodus então provocou o Gladiador, contando a ele detalhes do assassinato de sua mulher e de seu filho. Esperava, com isso, provocar uma reação furiosa de Máximus, o que levaria a guarda a matá-lo, livrando-se do incômodo herói que surgia.

Máximus, é claro, foi invadido por uma forte onda de indignação e raiva. Mas nada faz, ele conseguiu controlar os seus impulsos destrutivos e curvou-se diante do imperador, para delírio da plateia sedenta de sangue. Máximus pensou e disse para si mesmo: Definitivamente hora da vingança não é essa. Esse fantástico exemplo de inteligência emocional proporcionado pelo cinema pode nos ajudar a entender que a raiva é um sentimento normal, desde que seja canalizado para a direção certa.


Gandhi conta que aprendeu a suprema lição - controlar os impulsos destrutivos - através da experiência amarga. Em seus piores momentos de dor e raiva ele dizia para si mesmo: Eu tenho condições de controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia, eu sei que a minha ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo. Sem tocar em uma arma, sem erguer um braço para brigar esse pequeno grande homem, lutou até vencer a Inglaterra, libertando o seu país, a Índia.

No nosso programa de Coaching de Alto Impacto temos ferramentas e soluções para ajudar você fazer a sua evolução intencional.

Cordialmente,

Carlos Pozzobon
Libertando o Potencial Humano

Fone: 55 3026.6259
Celular: 55 8114.0500



Missão: Libertar o potencial positivo das pessoas.
Visão: Influenciar 1.000.000 de pessoas a libertarem todo seu potencial positivo.
Valores: Ética, Humildade, Respeito, Responsabilidade.

Libertando o Potencial Humano


Para: carlos@carlospozzobon.com
01dc01c7a2bc$24790210$0301010a@homeUm empresário-agricultor, com pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade, a "Feira do Milho". Ano após ano seu milho era cada vez melhor. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa de campeão cobrindo seu peito. Isso, naturalmente, começou a chamar a atenção dos meios de comunicação. Por que será que esse agricultor sempre é o ganhador do troféu Milho do Ano?
Em uma dessas ocasiões, após a tradicional colocação da faixa de campeão, um do repórter perguntou ao agricultor: "Como o senhor consegue cultivar por anos e anos seu qualificado e valioso produto, se o senhor está numa área que não é das melhores e seus vizinhos estão situados geograficamente em uma posição muito melhor que a sua?".
01de01c7a2bc$24790210$0301010a@homeO agricultor respondeu com muita humildade: "É somente uma questão de escolha. Eu não posso modificar ou trocar a área onde estou situado, mas posso mudar outros fatores, e faço isso. Eu compro, seleciono e depois escolho as melhores sementes. Então, quando estou certo de que estou com as melhores sementes, compartilho-as com os meus vizinhos, e aí parto para a plantação do meu milho".
01df01c7a2bc$24790210$0301010a@homeO repórter, surpreso com a revelação do agricultor, mais uma vez pergunta: "Mas como pode o senhor escolher as melhores sementes para compartilhar com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamente com o senhor?" O Agricultor com pouco estudo, mas com uma extraordinária sabedoria, responde: "É simples: o vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de um campo a outro. Se os meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar um excelente milho, tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo-lhes as melhores sementes".
01e001c7a2bc$24790210$0301010a@homeE o agricultor prossegue falando ao repórter: "Você é quem está dizendo que eles estão competindo comigo, eu não sabia disso. O certo é que eu não estou competindo com eles. Eu quero o melhor para eles, foi isso que eu aprendi com o Dr. Victor Frankl quando ele disse: "uma das coisas que aprendi na dureza da vida é que você não inventa a sua missão, você a detecta, você a descobre". Eu descobri que a minha missão é compartilhar".
Meus Comentários:

Todos nós podemos aprender com a lição desse sábio agricultor, com pouco estudo. Ele é um exemplo de líder verdadeiro. O comportamento dele é o mesmo do qual tenho falado nas minhas palestras, cursos e coachings: a lei da semeadura, a humildade, a abnegação, o comprometimento, o respeito, a sabedoria em cultivar ambientes e relacionamentos saudáveis, para então, colher, excelentes resultados. No caso dele, colher um excelente milho.

O comportamento desse agricultor pode ser colocado em prática em todas as dimensões da nossa vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho dos vizinhos também não tivesse a qualidade melhorada. Essas são as lições que fazem boas organizações se tornarem excelentes organizações, famílias criarem ambientes saudáveis para que os melhores relacionamentos ali aconteçam. São lições como essa que tornam um grupo de atletas, um time campeão.

Atualmente estamos vivendo num mundo altamente competitivo, mas eu descobri que quando entramos em contato com algo maior do que nós mesmos, quando podemos usar todos os nossos recursos mentais, físicos e espirituais, ocorre a grande alquimia da mudança. É o que eu tenho chamado de foco concentrado, simplesmente prestar a atenção no que realmente está acontecendo.

Desta forma, temos a possibilidade de viver melhor e de obter o maior número de vitórias neste mundo tão competitivo. Quando agimos assim, entra em ação a poderosa força motivadora que vem de dentro do mais profundo da alma do ser humano, aquela força que nos mostra que nós todos somos importantes uns para os outros, e que para vencermos na vida, nós precisamos uns dos outros, ou seja, para que ocorra qualquer vitória é necessário ser humilde, abnegado, comprometido, respeitoso, saber trabalhar em equipe, abrindo mão de algo pequeno para si em prol da vitória de todos.

Se você deseja viver bem e ter alegria, é importante que ajude os outros a viverem bem e encontrarem alegria na simplicidade do viver, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. Nesses últimos tempos, como você está vivendo? Ajudando e compartilhando com os outros ou não?

Se você parar agora e pensar que o seu comportamento, as suas ações podem influenciar muito nos resultados da sua organização, da sua família ou de seu time, tenho certeza absoluta que você iria compartilhar com todos as suas melhores sementes. Que você consiga ajudar todas as pessoas do seu relacionamento cultivarem cada vez mais as melhores sementes.

Um forte abraço de alguém que torce muito para que você semeie as melhores sementes para então colher as maiores conquistas.

Contrate as nossas Palestras de Liderança e Inspiração.

Carlos Pozzobon
Libertando o Potencial Humano

Fone: 55 3026.6259
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Missão: Libertar o potencial positivo das pessoas.
Visão: Influenciar 1.000.000 de pessoas a libertarem todo seu potencial positivo.
Valores: Ética, Humildade, Respeito, Responsabilidade.