sábado, 31 de agosto de 2013

Cássio Trogildo perde mandato por decisão judicial


Foto: Tonico Alvares
Mesa diretora analisa decisão judicial
Foto: Ederson Nunes
Cássio Trogildo

Presidência

Em reunião no salão Dilamar Machado, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Alegre avaliou nesta sexta-feira (30/8) a decisão judicial do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, de perda de mandato do vereador Cássio Trogildo (PTB). O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-RS) no final de 2012 por suspeita de compra de votos e de abuso da máquina administrativa. A Mesa determinou que sejam adotadas as providências cabíveis no âmbito administrativo da Câmara Municipal, fazendo cumprir a sentença proferida.  


A juíza eleitoral da 160ª Zona Eleitoral de Porto Alegre, Maria Inês Claraz de Souza Linck, comunicou a cassação do registro e do diploma de Cássio Trogildo na noite de ontem (29/8) e informou a exclusão do nome do vereador da lista oficial de resultados das eleições proporcionais de 2012 no município de Porto Alegre, em decorrência da anulação de seus votos. Com isso, a Câmara aguardará agora que a Justiça faça o recálculo dos votos para então divulgar o nome do vereador que assumirá a vaga deixada por Trogildo.  

Os integrantes que compõem a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Alegre são os seguintes vereadores: Dr. Thiago Duarte (PDT) presidente, Bernardino Vendruscolo (PSD), 1º vice-presidente, Waldir Canal (PRB), 2º vice-presidente, Mario Manfro (PSDB), 1o secretário, Sofia Cavedon (PT), 2ª secretária, e João Carlos Nedel (PP), 3º secretário. 

Texto: Guga Stefanello (reg.prof. 12.315)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Aplicabilidade da Lei Maria da Penha é tema de debate da SPM


“A lei é mais forte, é o nosso compromisso,
“A lei é mais forte, é o nosso compromisso,", destaca a secretária Ariane Leitão
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), realizou, na tarde desta quarta-feira (28), o debate “Aplicabilidade da Lei Maria da Penha: avanços e desafios”, em alusão aos sete anos da promulgação da Lei. O evento foi realizado na sala José Lewgoy, no Solar dos Câmara, em Porto Alegre. A mesa do encontro foi composta pela secretária, Ariane Leitão, pelo promotor público, David Medina da Silva, pela juíza titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, da Comarca de Porto Alegre, Madgéli Frantz Machado, pelo vice-presidente de extensão do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM), Conrado Paulino da Rosa, pela Deputada Estadual, Ana Affonso, e por Fabiani Simioni, da Themis Assessoria Jurídica e Estudos do Gênero.
Abrindo o encontro, a secretária de Políticas para as Mulheres falou sobre a importância das políticas voltadas para o enfrentamento da violência contra a mulher. Ariane destacou a implementação da Rede Lilás e da mobilização dos órgãos envolvidos, de forma a mobilizar a sociedade como um todo na busca da efetiva aplicação da Lei Maria da Penha.
Sobre a instituição da Rede Lilás, Ariane salientou que essa era a principal recomendação do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, se caracterizando como uma rede institucionalizada que possa atender mulheres e meninas vítimas de violência e que interligue as ações de combate a esse crime. Ao final de sua fala, a secretária salientou que o momento é de celebração pelos sete anos da legislação. “A lei é mais forte, é o nosso compromisso, a nossa ferramenta para que possamos, cada vez mais, garantir os direitos humanos das mulheres brasileiras e gaúchas. É assim que nós estamos trabalhando com muita determinação”, ressaltou. Segundo ela ainda, se o número de denúncias está crescendo, é devido ao trabalho no combate à violência doméstica, que dá condições para que as vítimas busquem ajuda.

Compromisso de toda a sociedade

A juíza Madgéli Frantz Machado afirmou que a Lei Maria da Penha é um compromisso de toda a sociedade brasileira com as vítimas de violência doméstica. Para ela, é preciso melhorar a efetiva aplicação da legislação. O promotor de justiça David Medina da Silva falou da necessidade de se buscar uma mudança cultural no sentido de valorizar o papel da mulher na sociedade. "É preciso que as pessoas acreditem na lei e empoderem a legislação. Precisamos melhorar o nosso sistema prisional, para ter onde colocar esse monte de gente que agride as mulheres. Nenhum agressor vai respeitar a lei enquanto violência contra a mulher não der em nada. Paralelamente a isso, precisamos continuar trabalhando o acolhimento, o atendimento, a quebra do ciclo de violência doméstica”, frisou.

Mudança cultural
Conrado Paulino da Rosa, do IBDFAM, falou da necessária mudança cultural desde cedo. “A mudança da cultura da violência deve começar desde o modo de criar os filhos, desde a educação, adotando a educação pelo diálogo. Nesse sentido, ele citou os três “e's” que devem nortear a mudança cultural: a Educação pelo diálogo, a Efetividade da legislação e o Empoderamento para as mulheres em relação à lei.
Fabiani Simoni, da Themis Assessoria Jurídica e Estudos do Gênero trouxe dados de uma pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com recomendações específicas direcionadas à realidade do Rio Grande do Sul, sempre voltadas para o fortalecimento da legislação e do combate à violência doméstica. Entre elas, uma das principais: a instalação de mais varas e juizados especializados nessa temática.
Para a deputada estadual Ana Affonso a Lei Maria da Penha tem grande importância para a sociedade, pois trouxe avanços para o combate à violência contra a mulher. Ela frisou ainda que esse trabalho precisa ser mantido para fortalecer o enfrentamento e seguir encorajando as vítimas a buscar ajuda.
Após a apresentação dos integrantes da mesa, foi aberto um espaço para a manifestação da comunidade presente, com relatos de casos de violência doméstica e com perguntas para as autoridades. 


Texto: Pedro Giumelli e Luana Mesa
Foto: Larry Silva

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nota do Operador Nacional do Sistema (ONS):

Quarta-feira, 28 de agosto de 2013 às 18:35
ONS divulga nota sobre ocorrência no sistema

Nota do Operador Nacional do Sistema (ONS):

Às 14h58, ocorreu o desligamento da Linha de Transmissão de 500 kV Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí (circuito 2), da IENNE, empresa controlada pela espanhola ISOLUX, devido a foco de calor (queimada na região). Às 15h04, esse circuito foi religado manualmente, tendo havido um novo desligamento pela mesma razão às 15h06.

Às 15h08, também devido a queimada, foi desligada a segunda linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí (circuito 1), da TAESA, empresa controlada pela CEMIG, configurando uma contingência dupla, que conduziu à perda de sincronismo e consequente separação da região Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional – SIN, havendo perda de carga de aproximadamente 10.900 MW, com o desligamento adicional das seguintes linhas de 500 kV de interligação do SIN com a região Nordeste:

- Presidente Dutra / Teresina Circuitos 1 e 2;
- Presidente Dutra / Boa Esperança; e
- Bom Jesus da Lapa / Rio das Éguas.

Após identificada a origem da ocorrência, deu-se início à recomposição das cargas da região Nordeste, tendo a das capitais sido, praticamente, concluída às 17h30.

Projeto aprovado garante meia-entrada para deficientes



Foto: Arquivo CMPA / Tonico Alvares
Plenário Otávio Rocha

Plenário

De autoria do vereador Paulo Brum (PTB), projeto de lei que assegura às pessoas com deficiência o pagamento de meia-entrada em estabelecimentos culturais, esportivos, de lazer e de entretenimento foi aprovado pelo plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre. A votação foi feita na sessão ordinária da tarde desta quarta-feira (28/8).


Na justificativa de sua proposta, o vereador destacou que o Estado do Rio de Janeiro possui legislação que contempla este benefício (Lei nº 4.240, de 16 de dezembro de 2003). Segundo Brum, o objetivo é ampliar a inclusão das pessoas com deficiência ao convívio social. Conforme o projeto aprovado, ficarão proibidas quaisquer restrições de horário para a concessão do benefício. Além disso, o descumprimento implicará sanções, desde advertência e pagamento de multa até a suspensão e o cancelamento do alvará de estabelecimento.

Texto: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

- No Brasil, duas a cada três vítimas de homicídios são negras


(Carta Capital) Pobre, jovem e negro: esse é o perfil comum das vítimas de homicídio no Brasil. Puxada pela Campanha "Reaja ou será morto, reaja ou será morta", a Marcha Nacional contra o Genocídio do Povo Negro foi convocada para esta quinta-feira (dia 22 de agosto) em pelo menos três grandes capitais brasileiras: Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em São Paulo, a Marcha se concentrará em frente ao Theatro Municipal (na Praça Ramos de Azevedo, centro da cidade), a partir das 18h.
O principal objetivo é cobrar políticas públicas diante dos últimos dados sobre a violência contra a população negra, pobre e periférica brasileira.
De 2002 a 2010, o país registrou 418.414 vítimas de violência letal – 65,1% delas (272.422 pessoas) eram negras.
Os dados constam no "Mapa da Violência 2012 – A Cor dos Homicídios", primeiro levantamento nacional sobre esse tipo de morte com recorte étnico, que foi realizado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), pelo Centro Brasileiro de Estados Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
No período avaliado, o número de homicídios contra brancos caiu de 20,6 para 15,5 vítimas para cada 100.000 habitantes – queda de 24,8%. Entre os negros, o índice aumentou 5,6%, de 34,1 para 36 mortos para cada 100.000 brasileiros.
Além da alta no número de mortos, há uma tendência crescente da vitimização dos negros no Brasil. Em 2002, morriam proporcionalmente 65,4% mais negros que brancos, enquanto em 2010 essa taxa saltou para 132,3%.
Entre os brasileiros com idade de 15 a 29 anos, a situação piora. Em 2002, o total de jovens negros mortos foi 71,7% maior que o de brancos. Em 2010, a discrepância subiu para 153,9%. Naquele ano, 19.840 jovens afrodescendentes foram mortos ante 6.503 brancos.
Proporcionalmente, são mortos duas vezes e meia mais jovens negros que brancos.
Luta antiga
Reflexo da desigualdade histórica, o Mapa da Violência não surpreende ativistas do movimento negro.
"O Brasil se construiu sob a égide do racismo, com 400 anos sob regime de escravidão e mais 124 em um estado que não criou condições para acabar com isso", aponta Douglas Belchior, coordenador-geral da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (Uneafro), entidade presente em 19 cidades do estado de São Paulo.
Dos 16,2 milhões de pobres existentes no Brasil em 2010, 11,5 milhões eram negros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Negros estudam em média 6,2 anos, contra 7,2 dos não-negros. Entre os analfabetos, somam 69%.
Enquanto o salário médio dos demais brasileiros é de R$ 640 por mês, os afrodescendentes ganham R$ 464.
"A morte do sujeito negro não choca, porque no senso comum ele é descartável", completa Belchior, para quem o estado que nega recursos para a emancipação da população negra é o mesmo que propicia meios de executá-la.
Socialmente mais vulnerável, jovens negros têm maior possibilidade de se envolver com a criminalidade – e consequentemente, se tornam os principais suspeitos. Cerca de 65% da população carcerária brasileira é negra, de acordo com Belchior.
"O poder público elegeu o negro e pobre da periferia como inimigo e alvo a ser atingido por meio da polícia", diz Débora Maria da Silva, criadora do movimento Mães de Maio. "Temos uma pena de morte decretada no país".
Moradora de São Vicente (SP), município litorâneo a 75 km de São Paulo, Débora fundou o movimento com o objetivo de denunciar casos de abuso policial contra civis.
Em maio de 2006, seu filho Edson Rogério da Silva foi um dos 495 mortos pela Polícia Militar paulista (PM-SP) após os ataques orquestrados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O gari negro de 29 anos foi abordado por policiais enquanto abastecia a motocicleta em um posto de combustível.
Registrada como "resistência seguida de morte", a versão oficial é de que Silva confrontou a PM.
Em 2011 o estado de São Paulo foi condenado pela morte de Silva, enterrado com um projétil no corpo.
Ações
Para combater os índices de vitimização negra, em setembro o governo federal lançou o programa Juventude Viva, que pretende implantar uma série de políticas em trabalho, educação, cultura, esporte, entre outras iniciativas, nos 132 municípios que respondem por 70% dos homicídios contra essa população.
Outro pilar do programa é dissociar a imagem do jovem negro à violência, com foco especial no treinamento de policiais.
Isso ocorre porque os problemas sociais têm origem na questão racial, de acordo com Mario Theodoro Lisboa, secretário-executivo da Seppir.
Após a abolição da escravatura, em 1888, os negros foram empurrados para as áreas mais pobres do país e ficaram sem acesso a bens e serviços públicos, admite Lisboa.
Por isso, o governo federal tem adotado ações afirmativas que visam combater especificamente o racismo.
"Queremos abrir portas que hoje estão fechadas ou não estão completamente abertas", conclui Lisboa.
Leia abaixo a íntegra de reivindicações da Marcha Nacional contra o Genocídio do Povo Negro em São Paulo:
"ABAIXO AOS ASSASSINATOS DE JOVENS NEGROS!
ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!
ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA!
ABAIXO AO ESTATUTO DO NASCITURO!
ABAIXO O RACISMO INSTITUCIONAL!
ABAIXO PIMESP DO ALCKIMIN!
ABAIXO A VIOLENCIA E ABUSO POLICIAL!
FORA ALCKMIN!
Vamos construir um dia nacional de mobilização contra o extermínio sistematizado de jovens negros e de denúncia ao genocídio da população negra. Em memória aos ancestrais que nos ensinaram na história em que é preciso resistir pra superar uma vida interrompida por balas per-furadas nos corpos de jovens favelados em sua maioria pretos. Estes, que morrem não só na mão das polícia com ou sem farda (mílicias), mas pelo racismo institucionalizado nas áreas da sáude (ex. morte materna, onde as negras morrem 6 vezes mais que as mulheres brancas durante o parto), na falta de educação e investimento pra cumprimento da Lei da História da África nas Escolas (lei 10.639) pq a ausência de uma memória, de nossa história é tbm uma forma de matar, pelo direito ao acesso às universidades públicas enquanto a gota frente ao mar de reparações que este Estado nos deve e por fim pelo fim da Policia Militar que há tempos desaparecem com "Amarildos" há tempos. Nesse dia de denuncia, SP, BA, RJ juntos contra as mortes e desaparecimentos de jovens negros, pobres, moradores de periferia cuja existência nessa atual sociabilidade é inferiorizada, é desumana.Chega de racismo!
E exigimos REPARAÇÕES JÁ!
NÃO ESQUECEMOS:
CHACINA DA CANDELÁRIA, MASSACRE DO CARANDIRU, OS 65 INCENDIOS NAS FAVELAS DE SP SEM EXPLICAÇÃO, A VIOLENCIA BRUTAL NA DESOCUPAÇÃO DAS FAMILIAS DO PINHEIRINHO, FAVELA DO MOINHO E HELIÓPOLIS, NEM ESQUECEREMOS DO GENOCÍDIO INDÍGENA, DAS MORTES DE MAIO DE 2006 PELA PM DE SP, NÃO ESQUECEREMOS JAMAIS!!!"

Tolerância zero com a violência contra a mulher é o compromisso de qualquer sociedade, afirma Dilma

Terça-feira, 27 de agosto de 2013 às 13:59
Sessão solene do Congresso Nacional para entrega do Relatório Final da CPMI da Violência contra a Mulher à Dilma Rousseff. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Sessão solene do Congresso Nacional para entrega do Relatório Final da CPMI da Violência contra a Mulher à Dilma Rousseff. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (27), no Senado, durante sessão solene para lembrar os sete anos da Lei Maria da Penha, que tolerância zero com a violência contra a mulher é o compromisso básico de qualquer sociedade. Ao receber o relatório elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, Dilma afirmou que a violência é um mal que a sociedade precisa combater cotidianamente em todas as áreas em que se manifesta.
“Assumo com todos vocês, desde já, o compromisso de utilizar os subsídios concretos contidos neste Relatório para aprimorar políticas que temos implementado e para combater, de forma efetiva, a violência contra as mulheres. (…) As mais de mil páginas deste relatório, fruto de 18 meses de trabalho do Congresso Nacional, contam histórias trágicas, que devemos repudiar, que nos emocionam, que nos afetam e que têm de nos levar a agir com toda nossa determinação para que elas não se repitam, coibi-las”, afirmou.

Programa Mulher, Viver sem Violência promove articulação entre governos e permite ação mais efetiva

Terça-feira, 27 de agosto de 2013 às 13:45

Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em março deste ano, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o programa Mulher, Viver sem Violência concentra as ações do governo federal de enfrentamento à violência contra a mulher, com orçamento de R$ 265 milhões a serem investidos em 2013 e 2014. Dilma Rousseff citou o programa ao receber, nesta terça-feira (27), no Senado Federal, o Relatório Final da CPMI sobre a Violência Contra a Mulher. Ela assumiu o compromisso de utilizar o texto como subsídio para as políticas públicas de combate à violência de gênero.

“Em março deste ano nós lançamos um programa chamado ‘Mulher – Viver sem Violência’. Esse programa, ele é centrado na criação da Casa da Mulher Brasileira. A importância desse programa é perceber que essa articulação entre todas as esferas, juizados de menores, todas as esferas sem exceção, permite uma ação muito mais efetiva, muito mais concreta. Nós pretendemos construir 27 Casas da Mulher em cada uma das unidades da federação”, afirmou Dilma.
O programa estabelece ações para a melhoria da coleta de vestígios de crimes sexuais; a transformação da Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 em disque-denúncia, para acionamento imediato da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); criação de seis centros de referência nas fronteiras secas do Brasil com a Bolívia, a Guiana Inglesa, o Paraguai e o Uruguai; e a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira em cada capital do país.
“E temos a ambição de chegar a inaugurar algumas dessas casas no dia 08 de março do ano que vem. É uma meta da ministra Eleonora e com isso nós queremos implantar, de fato, essa articulação que vai dar um salto na forma pela qual nós enfrentamos a violência contra a mulher. Porque nós concentramos num espaço único todos os serviços para acolher, proteger, acolher comunidade, proteger com eficiência a mulher vítima da violência”, completou.
Nas casas da Mulher Brasileira as vítimas poderão contar com serviços de segurança, justiça, abrigo temporário, atendimento psicossocial, espaço de convivência para a mulher, sala de capacitação e orientação para trabalho, emprego e renda, além de brinquedoteca. As casas terão capacidade de atender até 200 pessoas por dia. E para assegurar o atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência sexual, o programa prevê ainda capacitação de peritos criminais e médicos do Sistema Único de Saúde.
O programa foi precedido pelo Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, com a participação de todas as unidades da federação, além de 418 municípios-polo e 544 Organismos de Política para as Mulheres (OPMs) em nível estadual, distrital e municipal.
Os principais eixos do Pacto são a aplicação da Lei Maria da Penha, que nesta terça-feira (27) completa sete anos, a ampliação e fortalecimento da rede de serviços de atendimento às vítimas, a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, o combate à exploração sexual e tráfico de mulheres e a criação de mecanismos que assegurem a autonomia econômica das mulheres em situação de violência.
A partir da instituição do Pacto, foram implantados cerca de 1,2 mil serviços de atendimento especializado a mulheres em situação de violência, entre eles mais de 500 delegacias especializadas ou postos de atendimento a mulheres em delegacias comuns; 220 centros de referência de atendimento à mulher, 72 casas de abrigamento; 92 juizados especializados para a violência doméstica, exclusivos ou adaptados; 29 promotorias e 59 defensorias públicas especializadas; e mais de 240 serviços de saúde para atendimento às vítimas.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Em coluna, Dilma fala sobre o Plano Estratégico de Fronteiras e investimentos em educação

Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 9:02

Em coluna, Dilma fala sobre o Plano Estratégico de Fronteiras e investimentos em educação

Conversa com a Presidenta
A presidenta Dilma Rousseff afirmou na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (20), ao responder pergunta de Priscila Villela, mestranda em Relações Internacionais, 24 anos, que com o Plano Estratégico de Fronteiras o governo trabalha para que estados e municípios tenham melhores condições de garantir mais segurança à população em todo o Brasil.
“Priscila, o tráfico de drogas é um problema de dimensões internacionais, que afeta países do mundo inteiro. O Plano Estratégico de Fronteiras visa prevenir e combater crimes transfronteiriços como o tráfico de drogas, desarticulando redes ilegais na divisa com dez países vizinhos e atuando sempre em cooperação com eles (…) Com o Plano Estratégico de Fronteiras, o governo federal trabalha para que estados e municípios tenham melhores condições de garantir mais segurança à população em todo o Brasil”, afirmou.
Na coluna, Dilma também falou que o governo vai aumentar os investimentos na educação com os royalties do petróleo. Ela agradeceu aos parlamentares pela destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e os 25% restantes para a saúde, além de 50% do Fundo Social para a educação.


“Educação de qualidade inclui ações que já estamos desenvolvendo, como a construção de seis mil creches até 2014, alfabetização na idade certa, escola em tempo integral, já presente em quase 50 mil escolas públicas, melhores salários para os professores, formação de cientistas, tecnólogos, inovação e cursos no exterior, como é o caso do Ciência sem Fronteiras. Essas ações serão intensificadas com a riqueza gerada pelo petróleo”, disse.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Instituto Avon e MinutoAd lançam o concurso 'Em Briga de Marido e Mulher se Mete a Colher' (Inscrições até 15/9)


(1 Minuto Ad) A violência doméstica não escolhe lugar, classe social, idade. Ela é parte da vida de mulheres com ou sem estudo, com mais ou menos dinheiro, que trabalham fora ou só dentro de casa. Geralmente é invisível. E, quando todo mundo começa a perceber, a maioria das pessoas prefere fingir que nada está acontecendo e simplesmente não se meter.
Por que ficamos todos em silêncio se são seres humanos em sofrimento? Bater, humilhar, xingar, obrigar a mulher a fazer sexo sem que ela deseje isso -- tudo isso é violência. Curioso é que, sem se dar conta, a própria sociedade vem construindo há séculos essa cultura da violência contra a mulher, com atitudes, gestos, discursos e principalmente educação. A mulher, que é parte dessa cultura, prefere não buscar ajuda – e a verdade é que muita gente não quer mesmo ajudar. E você, acha que em briga de marido e mulher não se mete a colher?
O Instituto Avon, celebrando 10 anos de ações voltadas para a mulher brasileira, desafia você a meter a colher!
Faça um vídeo de até 1 minuto sobre o tema EM BRIGA DE MARIDO E MULHER SE METE A COLHER. As inscrições vão até dia 15 de setembro no site.
PREMIAÇÃO MELHOR VÍDEO
1º colocado: R$ 5.000,00
2º colocado: R$ 3.000,00
Voto popular: R$ 2.000,00
*Atenção: funcionários da Avon e do Instituto Avon podem enviar vídeos para exposição no hotsite, mas não podem concorrer à premiação, de acordo com o regulamento.
Inscrições pelo site www.minutoad.com.br
10 anos do Instituto Avon
Esse concurso é parte da celebração do aniversário do Instituto Avon, que há 10 anos trabalha para gerar mais autonomia, saúde e dignidade para a mulher brasileira, por meio das campanhas Avon Contra o Câncer de Mama e Fale sem medo – não à Violência Doméstica. Em uma década, foram investidos, no Brasil, mais de R$ 43 milhões em 80 projetos voltados para estas duas causas.

- Pesquisa de Yale e Harvard reafirma desigualdade de gênero no mercado de trabalho


(Jornal de Brasília) As empresas são mais propensas a conceder horários flexíveis para homens do que para mulheres, seja qual for o nível hierárquico delas na companhia. Esse é o resultado de um estudo de pesquisadores da Escola de Negócios de Yale, da Universidade do Texas em Austin e da Escola de Negócios de Harvard.
"Os trabalhadores que mais necessitam de flexibilidade estão entre os menos propensos a receber o benefício de seus gestores", diz em comunicado Victoria Brescoll, professora de comportamento organizacional em Yale.
FLEXIBILIDADE
Para estudar as circunstâncias em que os gestores estão dispostos a conceder a seus empregados horários de trabalho flexíveis, os pesquisadores pediram para que eles analisassem situações de funcionários solicitando uma mudança no horário de trabalho. As situações variavam entre o empregado ser homem ou mulher, ter um cargo alto ou baixo e pedir o benefício para cuidar da família ou fazer cursos de aperfeiçoamento.
Os pesquisadores também examinaram as expectativas e preocupações dos trabalhadores ao pedir um horário de trabalho flexível. Eles descobriram que os funcionários não conhecem os preconceitos dos gestores para tomar esse tipo de decisão.
mulheres em cargos de alto escalão solicitando mudanças de horário para fazer cursos eram as que mais consideravam que seus pedidos seriam aceitos. Já os homens em empregos de status elevado nas empresas eram os que menos acreditavam que iriam receber um "sim".
FORÇA FEMININA
Entre as empresas escolhidas pela pesquisa Great Place to Work, metade da força de trabalho é feminina. O ranking é feito a cada ano desde 1997. Na primeira vez, notou-se que, entre as organizações que foram consideradas as melhores, apenas 25% da mão de obra era feminina. Esse percentual foi aumentando e, em 2013, chegou a 50%. O aumento pode não ter sido uma coincidência: em 35% das empresas do ranking há políticas para possibilitar a ascensão profissional de mulheres.
Um outro número que subiu de 1997 para cá foi o das mulheres em cargos de gestão. Há 17 anos, 11% desses postos eram de executivas mulheres. Isso aumentou 30 pontos percentuais e chegou a 41% em 2013.

19/08/2013 - No Brasil, negros e mulheres ficam mais tempo desempregados, diz estudo

Seg, 19 de Agosto de 2013 13:23


(O Globo) Mulheres e negros são mais de 60% entre os que estão desempregados há mais de um ano.
O bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos expôs um grave problema: a existência de um grupo de pessoas que dificilmente consegue uma vaga, mesmo quando as taxas de desemprego são as menores da história, em patamares próximos a 6% (pelos cálculos do IBGE), como vem ocorrendo no Brasil nos últimos dois anos. Segundo especialistas, para esse grupo, se o emprego é difícil quando o quadro é favorável no mercado de trabalho, a situação se torna ainda mais crítica quando a perda de fôlego na economia começa a se refletir na geração de vagas, como está acontecendo agora.
Estudo feito pelo Dieese, a pedido do GLOBO, mostra que mulheres e negros, que já são a maioria entre todos os desempregados, são ainda mais numerosos entre os que buscam vaga há mais de um ano. Entre os trabalhadores que procura emprego há menos de um ano, 53,9% são mulheres e 53,3%, negros. Essas fatias sobem para 63,2% e 60,6% entre os que estão desempregados há mais de um ano. - O desemprego caiu nos últimos anos. Mas é como uma piscina com um fluxo de entrada e saída. Tem gente sempre ficando no fundo e, quanto mais tempo a pessoa fica desempregada, mais tempo ela tende a ficar desempregada - diz a economista Lúcia Garcia, coordenadora das Pesquisas de Emprego e Desemprego do Dieese.
Quanto menor a taxa geral de desemprego, mais numerosos são negros e mulheres entre os desempregados de longo prazo. Segundo o Diesse, em 1999, quando a taxa de desemprego pela instituição era perto de 20%, negros e mulheres eram cerca de metade dos trabalhadores sem emprego há mais de um ano. Em 2012, quando a taxa de desocupação foi de 10,5%, nas contas do Dieese, eles superavam 60% dos desempregados de longo prazo.
O IBGE, que calcula a taxa de desemprego oficial do país a partir de seis regiões metropolitanas, estima que há 205.155 pessoas nessa situação, ou 14% de quem buscava vaga em junho. - O desemprego alto afeta todos, nivela por baixo. Quando a taxa de desemprego cai, atinge de maneira mais persistente os grupos sociais mais vulneráveis - diz Lúcia.
Segundo o estudo do Dieese, quando se considera a escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo ou superior incompleto são a maior parcela: 46,2% dos que estão há muito tempo desempregados. Na avaliação de Lúcia, o aumento da escolaridade média do brasileiro explica a maior parcela de desempregados de longa duração com ensino médio ou superior incompleto. Nos últimos anos, os jovens puderam ficar mais tempo estudando antes de buscar emprego, mas essa escolaridade maior nem sempre garantiu a entrada no mercado de trabalho. A mineira Leila Soares, de 27 anos, conta que com o ensino médio completo tem visto as portas do emprego se fecharem por falta de experiência. Cursa o ensino profissionalizante para auxiliar administrativa e viu como é difícil conciliar estudo e trabalho. Em um dos últimos empregos, como vendedora, acabou demitida: - Queria estudar também e falavam que não dava - conta.
Leila veio para o Rio há oito anos em busca de condições melhores de emprego e até agora não encontrou: - Dá a impressão de que nunca está bom, que não estou atendendo às exigências.
"Essas pessoas estão a deus dará"
Claudio Dedecca, professor da Unicamp, diz que, quando a economia começa a crescer e o desemprego cai rapidamente, como ocorreu no Brasil, as empresas admitem primeiro as pessoas mais bem posicionadas no mercado e só depois aquelas com defasagem profissional: - A taxa de desemprego baixa fica carregada de trabalhadores com qualificação desfavorável. Essas pessoas sobrando no desemprego estão a Deus dará, porque o país não tem política pública para reingresso no mercado.
Para o coordenador de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Gabriel Ulyssea, a maior escolaridade da força de trabalho e a política de valorização do salário mínimo ampliaram exigências dos empregadores: - Eles buscam maior produtividade do empregado e optam pelos mais qualificados.
Desde que deixou o Piscinão de Ramos em fevereiro de 2012, onde vendia sacolé com a filha, Ileane Ambrósio da Silva, 42 anos, madruga em busca de emprego. Sai de casa às 4h30 para ir aos centros de atendimento profissional e conta que os empregadores estão mais exigentes para pessoas como ela, que conseguiu estudar apenas seis meses e só sabe assinar o próprio nome.
- Nunca tive carteira de trabalho, mas agora parece que ficou pior, não consigo achar nada. Eles querem segundo grau, mas para quê se vou empacotar ou limpar o chão? Se tivesse segundo grau, estava em um escritório - reclama.
osdesempregados oglobo19-08-2013

Segunda-feira, 19 de agosto de 2013 às 14:07

Dilma anuncia R$ 2,1 bilhões em investimentos para mobilidade e habitação em São Paulo

Dilma Rousseff ainda fez a entrega de 100 máquinas retroescavadeiras durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC para cidades do Grande ABC. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff ainda fez a entrega de 100 máquinas retroescavadeiras durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC para cidades do Grande ABC. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta segunda-feira (19), investimento de R$ 2,1 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) para cidades do Grande ABC, em São Paulo. Serão R$ 793 milhões para obras de mobilidade urbana e R$ 1,186 bilhão em urbanização e construção de 8.477 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.
Ainda serão investidos R$ 104 milhões para contenção de encostas. As obras vão beneficiar famílias que hoje moram em 113 áreas de risco. Os investimentos em mobilidade urbana totalizam R$ 793 milhões, sendo R$ 31,6 milhões para produção de projetos e R$ 761,3 milhões para a execução de obras.
Mobilidade
Serão construídos os corredores de ônibus: Guido Aliberti/Lauro Gomes/ Taioca (R$ 162,5 milhões), Alvarenga/Roberto Kennedy/Couros (R$ 306,3 milhões), Leste-Oeste (R$ 101,2 milhões), Sudeste (137,8 milhões), Centro de Controle Operacional e sistemas (R$ 5 milhões). Os municípios beneficiados são: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Urbanização
Na área de urbanização de assentamentos, as 8.477 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida vão abrigar 19.639 famílias (cerca de 80 mil pessoas) retiradas de áreas de risco a serem recuperadas. As obras são em Santo André (R$ 355,7 milhões), São Bernardo do Campo (R$ 580 milhões), Diadema (R$ 72,6 milhões) e Mauá (R$ 178 milhões).
Contenção
Em contenção de encostas, os recursos de R$ 104 milhões irão recuperar 113 áreas de alto risco nos municípios de Diadema (R$ 25 milhões), Mauá (R$ 49 milhões) e São Bernardo (30 milhões).

domingo, 18 de agosto de 2013

Brigada Militar participa de Seminário Binacional dos direitos da Mulher-Comandante Nádia Gerard

CidadeDestaquesNoticiasSantana do Livramento|17 de agosto de 2013 2:10

Brigada Militar participa de Seminário Binacional dos direitos da Mulher

Nesta sexta-feira, no auditório do IFSUL, ocorreu o Seminário Binacional dos direitos da Mulher, “caminhos contra a violência”  contando com a presença da Brigada Militar através do comandante do CRPO-FO, Cel. Iguaraçu, TC Ortiz, Maj. Mazzucco e do efetivo feminino do Comando Regional e do 2º R P Mon. A temática abordada envolveu as modificações no convívio entre homens e mulheres no transcorrer dos tempos, englobando a relação de poder em âmbito familiar, abrangendo a lei Maria da Penha, e o processo histórico que iniciou-se no Código de Manu na India. IMG_20130816_160710_0
Entre os pontos mencionados, esta a súmula do STF, destacando que a ocorrência onde a vitima de violência for mulher a representação não se restringe a ela e que o Estado na presença do Agente policial deve registrar o fato.
Entre os estudos foi demonstrado que mulheres entre os 16 a 44 anos, são as maiores vítimas da violência contra a mulher sendo a maior forma de mortes do sexo feminino, superando câncer entre outros que a sociedade avalia como maiores indicadores.
Na oportunidade, a TC Nádia, comandante do 19º BPM, abordou o tema “ violência doméstica, amor com dor ou dor por amor”. Oficial do quadro superior da BM, ela é a responsável pela implantação da Patrulha Maria da Penha na cidade de Porto Alegre.
A tenente coronel destacou que a ocorrência Maria da Penha é a pior a ser atendida, pois o espaço residência envolve todo um contexto que esconde sua maneira de ação por parte de seus acusados.
Mencionou que a cada 10 mulheres mortas, apenas 4 tinham registrado o fato, demonstrando uma preocupação ou descredito na rede de proteção. Outro ponto alarmante, é que a maioria vem a morrer depois de 30 a 40 dias após o registro, representando 75% dos homicídios envolvendo as mulheres. Entre estes 52% eram maridos ou companheiros, destacando a relação consolidada na sociedade. A cada 10 mulheres mortas , 6 possuíam filhos com o assassino.
Entre os crimes de maior destaque esta a lesão corporal, ameaça, crimes contra a honra, assédio sexual, e estupro.
O perfil da vitima, caracteriza-se  entre os 18 a 40 anos, com maior incidência de mulheres que estudaram até o ensino fundamental e dependentes economicamente. O agressor assemelhasse a vítima, mas trabalha fora e sustenta a casa, e tenta impor-se através da violência, tendo a droga, como um potencial da prática do tipo penal.
Patrulha Maria da Penha
A patrulha Maria da Penha é constituída por policiais militares capacitados pela Instituição e órgãos da rede de apoio, para a execução da prestação do serviço junto a sociedade.
A constituição simbolizou um divisor de águas na Brigada Militar sendo um referencial a nível estadual.
Objetivo
O grande objetivo é fiscalizar as medidas protetivas amparadas pela legislação, e nos casos de descumprimento das mesmas, a solicitação da prisão preventiva, tendo até o momento 07 prisões de homem que desrespeitaram as ordens judiciais.
Ela auxilia em casos de processos que devam receber uma maior atenção e assim, minimizar os indicativos e assim, sendo os olhos do judiciário, onde o Estado se faz presente, não somente com ações de prisão, mas também com ações de prevenção e encaminhamento a rede de apoio.
As ações tem numa viatura identificada um elo com a comunidade onde vizinhos começaram a denunciar mais casos, destacando a relação de confiabilidade com os locais de vítimas de violência.
O trabalho envolve também ações restaurativas junto aos envolvidos.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Nota de repúdio a atos homofóbicos



Nota de repúdio a atos homofóbicos

No dia em que promove o lançamento da 9ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul torna público seu repúdio à postura homofóbica adotada em sala de aula por uma professora em Porto Alegre.
Posturas como esta não podem ser admitidas em nenhum espaço de convivência social. Principalmente frente às novas gerações. As jovens e os jovens formados dentro dos bancos escolares precisam ser orientados sob a perspectiva de serem companheiros e companheiras no enfrentamento contra qualquer forma de preconceito.
As escolas precisam ser espaços de mobilização, de discussão e celebração da conquista de direitos humanos. Por isso, a importância de se promover a capacitação de professoras e professores dispostos a agregarem valores sociais na formação das e dos estudantes.
Mais do que refletir sobre o preconceito, as educadoras e os educadores devem apostar em uma juventude libertária, que seja capaz de enfrentar todas as formas de preconceito de gênero, raça e etnia. Uma juventude a favor da diversidade, da garantia dos direitos humanos e livre de preconceitos.

Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul

EXCLUSIVO: GURGEL ARQUIVA DEMANDA CONTRA AÉCIO

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

15/08 - Em conferência sobre população e desenvolvimento, Brasil apresenta políticas para a igualdade de gênero

15/08 - Em conferência sobre população e desenvolvimento, Brasil apresenta políticas para a igualdade de gênero
Data: 15/08/2013
15/08 - Em conferência sobre população e desenvolvimento, Brasil apresenta políticas para a igualdade de gênero
Em painel temático, ministra Eleonora elenca ações do governo brasileiro Foto: Nei Bomfim/SPM

Painel da 1ª Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina e Caribe teve órgãos de políticas para as mulheres do Uruguai, República Dominicana e Panamá; com mais de 30 países, encontro prossegue até esta quinta-feira (15/08)

Políticas públicas para a igualdade de gênero na América Latina e Caribe foram destaque na tarde dessa quarta-feira (14/08), no Uruguai, na 1ª Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina e Caribe. As políticas do governo brasileiro foram apresentadas pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). O painel incluiu ainda a diretora do Instituto Nacional das Mulheres (Inmujeres), Beatriz Ramirez; a ministra da Mulher da República Dominicana, Alejandrina Germán; a diretora-geral do Instituto Nacional da Mulher do Panamá, Markelda Montenegro de Herrera; e Ana Cristina González, da Articulação Feminista Marcosur.

Em sua exposição, a ministra enfatizou temas estratégicos. “Sabemos da importância do Programa de Ação de Cairo para a promoção dos direitos das mulheres em todo o mundo. E a compreensão acordada na Conferência de que o tema ‘população’ deve ser tratado em estreita articulação com as questões do território, do crescimento econômico e do desenvolvimento e perpassado pela perspectiva da igualdade de gênero. Temos também o desafio de incluir a perspectiva da igualdade racial e étnica”, afirmou Menicucci.

Ela alertou para o fortalecimento de tratados internacionais já existentes, a fim de assegurar avanço na agenda de direitos. Citou as conferências de Beijing e de Durban e consensos da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, em especial México (2004), Quito (2007) e Brasília (2010).

A titular da SPM detalhou os reforços do governo brasileiro no enfrentamento à violência de gênero, por meio do programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, lançado em março passado pela presidenta da República, Dilma Rousseff. São ações: Casa da Mulher Brasileira, centros especializados nas fronteiras secas, ampliação do Ligue 180, campanhas educativas e ações interministeriais para a humanização e adequação dos hospitais de referência e institutos médicos legais (IMLs). Comunicou, ainda, a entrega de 54 unidades móveis para o enfrentamento à violência nas zonas rurais e floresta.

No conjunto de desafios para a superação das desigualdades na América Latina e Caribe, Menicucci inseriu o combate ao racismo. “A articulação entre o sexismo e o racismo incide sobre o significado de ‘ser mulher negra’ no Brasil. O racismo constrói uma imagem de que ser negra significa ser inferior e o sexismo desqualifica a mulher. A SPM instituiu programas e ações de enfrentamento ao racismo, sexismo e ao preconceito e discriminação baseadas na orientação sexual e identidade de gênero”, declarou.

A 1ª Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina e Caribe prossegue até quinta-feira (15/08). Tem a presença de mais de 30 países da região, os quais pretendem acordar propostas para uma agenda política de longo prazo. Estão em pauta: mortalidade infantil, igualdade de gênero, envelhecimento, enfrentamento ao racismo e reconhecimento de direitos dos povos indígenas, das pessoas com deficiência e dos migrantes.

O evento é promovido pela Cepal e pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), com apoio do governo do Uruguai.



Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR