domingo, 10 de novembro de 2013

Defendo uma reforma política decidida por consulta popular, afirma Dilma

Domingo, 10 de novembro de 2013 às 12:21

A presidenta Dilma Rousseff defendeu neste domingo (10), em sua conta no Twitter, a realização de uma reforma política com consulta popular. Dilma afirmou que o sistema político brasileiro precisa de mudanças e que por isso lançou em junho deste ano o pacto pela reforma política.

“Considero que nosso sistema político precisa de mudanças. Por isso, um dos cinco pactos que lancei foi o da reforma política. A reforma política deve permitir à sociedade participar de forma efetiva dos destinos do país. Defendo uma reforma política decidida por consulta popular, ouvindo a população brasileira”, disse.

O DAR E RECEBER.... FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM... VC SEMPRE TEM ALGO A DAR , A PASSAR PARA ALGÚEM....

Esta mensagem é maravilhosa porque é uma obra da natureza e está a nossa disposição, podemos usá-la o quanto quisermos, ela traz ensinamentos sobre liderança, vendas, trabalho em equipe e, principalmente, sobre comoPodemos aprender a Dar e Receber com o Mar da Galiléia e o Mar Morto para adquirir mais da vida. 
 
Mar da Galiléia embora este mar seja um lago de água doce, ele é tão grande que se parece realmente com o mar. Por isso o nome Mar da Galiléia. Em Israel há dois mares bem conhecidos e sua alimentação provém do mesmo rio que é o Jordão, contudo estes os dois mares são totalmente distintos um do outro.
Mar da Galiléia que também é conhecido por lago de Genezaré ou ainda lago de Tiberíades é de água doce e contém muitos peixes. Seu litoral está tomado por cidades e aldeias lindas. As colinas que rodeiam o mar são férteis e verdejantes.
Já o outro mar que é o Mar Morto é famoso pela sua grande quantidade de sais minerais. Não tem peixes e nem vida vegetal e seus arredores são desertos sem nenhuma plantação. O Mar Morto é uma região de aspecto muito triste.

O porquê desta diferença é fácil de se explicar: O Mar da Galiléia recebe pelo norte as águas do Rio Jordão com toda a sua carga de vida e fertilidade e não guarda para si esta fertilidade. As águas seguem seu curso rumo ao sul, ou seja, é dando que se recebe, o Rio Jordão fornece as águas para formar o Mar da Galiléia e este mar as devolve ao Rio Jordão. O Mar da Galiléia recebe as águas do Hermon e das colinas do Golan que é abundante em águas cristalinas e vegetação, este mar não vive só para si, ele reparte tudo que recebe do clima.
No entanto, o Mar Morto é totalmente diferente, recebe igualmente a água do Rio Jordão, mas retém esta água só para si. Não possui saída. Enquanto as águas se evaporam, todos os sais minerais em suspensão se acumulam no enorme recipiente fechado. A excessiva saturação é estéril. Não permite vegetação alguma, não tem vida. Se jogar um animal lá, certamente morrerá.

Eis a diferença: o Mar da Galiléia recebe o Jordão, mas não o retémPara cada gota que entra, há outra que sai. Há um grande equilíbrio entre o dar e receber. O outro mar é mais avarento, acumulando sua renda com ganância, sem nenhuma generosidade, cada gota que recebe ele a retém para si. 

Meus Comentários:
 
Claro que Podemos aprender a Dar e Receber com o Mar da Galileia e o Mar MortoO Mar da Galiléia dá e vive. O outro mar não dá nada. Ele se chama Mar Morto. Se alguma pessoa cética lesse esse e-mail, certamente diria que se acontece isso é porque a natureza quis, e não conseguiria falar mais do que isso.
 
Eu concordaria, mas colocaria os meus “poréns” da seguinte forma: agora vamos parar de pensar no Mar da Galiléia, vamos pensar em outra história real que é a nossa vida. Existem muitas coisas no universo que Deus fez para nos servir como exemplo.

Eu acredito que Ele tenha feito desta maneira para que desperte em cada um de nós as mudanças que são necessárias serem feitas na nossa vida, como por exemplo, tirar de dentro da gente o que já está morto, isto é, deixar fluir a energia que movimenta a vida: o dar e receber.
 
A lição de liderança que o Mar da Galiléia deixa para nós: ele age como um líder, quando toma a frente do processo, chama para si a responsabilidade e faz o que precisa ser feito, liderança pelo exemplo. Ele sabe vender muito bem a ideia de que quando se recebe gratuitamente tem que se passar adiante, isto é, temos que repartir. E o Mar da Galiléia também sabe trabalhar em equipe, pois, distribui suas águas a outros rios, não se consegue nada sozinho.
 
O que você acha, Podemos ou não aprender a Dar e Receber com o Mar da Galiléia e o Mar Morto? Gostaria que você refletisse com muito carinho sobre este assunto e logo após respondesse uma única pergunta, porém você precisa ter coragem de respondê-la, não para mim, mas para você mesmo.

Hoje, agora neste momento da sua vida pessoal e profissional como você está vivendo, como o Mar Morto, retendo tudo para si ou como o Mar da Galiléia que não é egoísta, recebe, mas dá, não vive só para si, reparte tudo que recebe do clima?

Tentativa de estupro em frente a minha casa, em Porto Alegre

Dia 10 de Novembro de 2013, 2h e poucas da madrugada de sábado para domingo: Acabo de presenciar uma tentativa de estupro, em frente à minha casa, aqui em Porto Alegre.

Estávamos, meu namorado e eu, aqui, no escritório do nosso ap, dando uma debatida no facebook, pra variar, quando ouvimos uns gritos, e corremos pra sacada.
Quando olhamos, tinha 3 mulheres do outro lado da rua, em luta com um cara. Uma delas nos viu na sacada e gritou: “Chama a Polícia!”. Descemos pra ver o que estava acontecendo.
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Alça da blusa arrancada, costas machucadas, dor e medo, após tentativa de estupro.
O homem tinha passado a mão em uma delas e começado a agarrá-la, derrubou ela no chão, pegou nos seios dela, rasgou a alça da sua blusa, machucou seu pulso e suas costas.
Alguns taxistas que passavam, pararam para ajudá-las. Neste momento nós chegamos até eles. O sujeito ainda tentou se levantar, mas os outros homens o impediram.
Fui conversar, então, com as moças. A que foi atacada, chorava, e as amigas contaram que lutaram para tirar o cara de cima dela.
Pedi para meu namorado correr em nosso apartamento pra buscar a máquina fotográfica, para eu registrar o ocorrido e poder divulgar a cara do desgraçado, cara de pau.
Não foi fácil tirar uma foto do rosto dele, pois ele virava o rosto e o tapava com as mãos. Vergonha de agarrar mulher à força ele não tem! De mostrar a cara, sim! Que DESAFORO! Mas consegui. Os caras seguraram a cabeça dele, e eu segurei o braço livre dele, com minha mão livre.
A Polícia chegou e encaminhou todos à Delegacia.

E aí está ele: o “engraçadinho”, que agarrou uma mulher à força no meio da rua, logo após de deixar o Boteco Pedrini, conforme relatou um dos homens que se aproximou. Um playboyzinho de merda, bem vestidinho, que acha que pode chegar metendo a mão em mulher, sem consentimento! Xinguei taaaaanto esse desgraçado!

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Homem que tentou estuprar uma moça, em frente à minha casa, em Porto Alegre
(nota: o líquido respingado pelo chão, aí na foto não é sangue, mas sim cerveja da latinha que as gurias estavam tomando e que vôou longe quando ele as atacou).
Alguma de vocês conhece esse cara? Caso não, lembrem bem da cara dele! Caso sim, agora sabem que ele é o cara que cometeu uma tentativa de estupro na noite de hoje. Em plena Avenida Protásio Alves, no Bairro Rio Branco, em Porto Alegre.
O mais revoltante é que, depois que ele tomou uma surra dos caras que o seguraram, ele pediu desculpas pra moça, e disse “Peraí, eu não sou chinelo!”.
A moça agredida ficou em dúvida se registrava ou não a queixa, mas eu insisti que ela devia fazer isso, pois hoje foi com ela, e não conseguiu. Amanhã pode ser com outra, e pode ser ainda mais grave do que foi com ela.


Compartilhem, por favor. Seja quem ele for, é bom que as mulheres que estão à volta dele, saibam que devem tomar cuidado!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

>> Mulheres negras querem garantir políticas de comunicação e tratamento de gênero igualitário na III Conapir

Por Angelica Basthi

A ideia é solicitar o apoio das delegações para as estratégias políticas de comunicação debatidas durante uma reunião de mulheres negras ocorrida em São Paulo no mês de agosto. A meta, com base na plataforma de comunicação das mulheres negras, é fortalecer o debate que vem sendo construído pelosas delegadosas nos estados.

“O regimento não permite criar propostas novas, mas sempre é possível agregar um termo ou um conceito”, afirma Nilza Iraci, presidenta do Geledés – Instituto da Mulher Negra e uma das articuladoras do encontro.
Estratégias
O grupo fará várias ações para dialogar, sobretudo, com as propostas do GT 8 (Comunicação) do subtema 2, intitulado Políticas de Igualdade Racial: avanços e desafios, que integra o eixo Estratégias para o desenvolvimento e enfrentamento ao racismo. “Além disso, vamos fazer uma cobertura jornalística diferenciada do evento, buscando destacar como a questão das mulheres é abordada. Para isso, criamos uma página no Facebook e no Twitter para garantir uma maior visibilização”, explica Mara Vidal, do Instituto Patrícia Galvão.
Entre as instituições representadas no grupo presente em Brasília, estão: Pretas Candangas; Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT); SOS Corpo − Instituto Feminista para a Democracia, Coletivo Leila Diniz / Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB); Instituto Negra do Ceará (Inegra) / Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB); Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA); Instituto Flores de Dan; Cunhã − Coletivo Feminista; o Núcleo de Jornalistas Afro-Brasileiros do Rio Grande do Sul e as Comissões de Jornalistas de Igualdade Racial de Alagoas, do Distrito Federal, do Rio de Janeiro e de São Paulo (COJIRA AL, DF, RJ e SP), vinculados aos Sindicatos dos Jornalistas dos respectivos estados.
Esta ação conta com a parceria do Fundo de Igualdade de Gênero da ONU Mulheres (FIG) edo Fórum Permanente de Igualdade Racial (FOPIR/Fundação Ford).


 >> Delegadas do RJ e PB participam de reunião com comunicadoras negras em Brasília

Por Angélica Basthi
delegadas rjpb conapirAs comunicadoras negras reuniram-se nesta segunda-feira (411) com cerca de 15 delegadas do Rio de Janeiro e da Paraíba que estão em Brasília para participar da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir).
No encontro, as comunicadoras apresentaram a Plataforma de Comunicação e debateram com as delegadas os conceitos-chave de cada proposta. “Foi um momento de trocar informações sobre os eixos que serão discutidos, avaliar as propostas que serão apresentadas na conferência, conhecer a visão que elas têm do evento e interagir com elas sobre o que é a proposta dessa cobertura alternativa e diferenciada”, resumiu a jornalista Katia Oliveira.


>> Conheça a Plataforma das Comunicadoras Negras:

Por Comunicadoras Negras
1) Instituir um órgão regulador independente para supervisionar as atividades relacionadas à radiodifusão e às telecomunicações, garantindo mecanismos de participação cidadã no acompanhamento e na regulação do sistema de comunicações;
2) Criar o Conselho Nacional de Comunicação deliberativo, autônomo e representativo de toda a diversidade nacional, garantindo a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual e regional − composto por uma esfera nacional articulada com esferas estaduais e municipais;
3) Criar uma Política Nacional de Comunicação para o Enfrentamento ao Racismo e pela Democratização da Mídia, instituindo um Observatório Nacional para o desenvolvimento de estudos sobre mídia e racismo;
4) Fortalecer a mídia comunitária:
- alocando maior parcela do espectro de frequência FM para essas emissoras, simplificando e acelerando o processo de outorgas, abolindo características limitantes em relação à cobertura, à potência e ao número de estações por localidade;
- criando um fundo de financiamento geral às radiodifusoras comunitárias e de territórios quilombolas, garantindo condições de sustentabilidade para essas emissoras; e
- assegurando a liberação de concessões para comunidades tradicionais, com recorte para as de matriz africana, paridade racial e de gênero; e com acesso ao fundo de financiamento geral;
5) Estimular a produção regional e independente, de modo a garantir a veiculação (Regulamentação do art. 221, da Constituição Federal, sobre finalidades da programação):
- assegurando cotas para a produção nacional – regionais e locais – e independente na programação dos diferentes meios de comunicação (TV aberta, rádio, TV por assinatura, catálogos de Video on Demand VOD), contemplando a diversidade de gênero, raça, etnia e orientação sexual e incluindo veiculação desses conteúdos em horário nobre;
- implementando políticas públicas que estimulem a produção e viabilizem a veiculação em todos os meios de comunicação, por meio de aulas, programas e campanhas voltadas para a construção da cidadania e o combate ao sexismo, ao racismo, à homofobia, à lesbofobia, à intolerância religiosa e a todas as formas de discriminação, considerando as Leis n. 10.639/2003 e n. 11.645/ 2008;
6) Criar fundos de fomento e incentivo à produção de conteúdo audiovisual independente por meio de editais e ampliação dos percentuais de fundos setoriais de apoio e investimento, levando em consideração as produções locais e regionais e garantindo o acesso das mulheres e da população negra à produção de conteúdo, com especial atenção as mulheres negras;
- Promover chamadas regulares de editais públicos destinados especificamente ao financiamento de empreendedores e empreendedoras, produtores e produtoras negros e negras de comunicação que tenham como foco a diversidade étnicorracial, degênero, religiões de matrizes africanas, cultural, regional e geracional como ferramenta de enfrentamento ao racismo e a todas as formas de discriminação;
7) Implementar políticas públicas de formação, acesso e inclusão digital para a população negra, povos indígenas, quilombolas, ciganos, comunidades de matriz africana e mulheres negras;
8) Fortalecer o sistema público (regulamentação do art.223, sobre complementaridade entre os sistemas): Reservar, em todos os serviços analógicos e digitais, um terço das frequências para o sistema público, entendido como aquele integrado por meios comunitários e organizações de caráter público, geridos de maneira participativa, a partir da possibilidade de acesso universal do(s) cidadão(s) à suas estruturas dirigentes, e submetidos a controle social;
- Fortalecer a Empresa Brasil de Comunicação, garantindo ampliação significativa de sua abrangência, autonomia política e editorial em relação ao governo, mecanismos de gestão participativa e financiamento público;
- Implantar cotas raciais na programação das emissoras de rádio e TV públicas;
- desenvolver campanhas e programas de combate ao racismo e à intolerância religiosa, e disseminar as Leis 10.639/2013 e 11.645/2008;
9) Estabelecer que 30% do orçamento do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações tenha recorte étnicorracial, priorizando a realização de projetos na área de tecnologia da informação e comunicação, garantindo a inserção cidadã da juventude e mulheres negras;
10) Mudar o processo de concessão de outorgas, instituindo mecanismos de transparência, regras e procedimentos democráticos nos processos de concessão e renovação que atendam aos objetivos da pluralidade e da diversidade informativa e cultural, sem privilegiar critérios econômicos.
- As regras do licenciamento devem conter exigências quanto ao cumprimento de padrões de conteúdo, garantindo a diversidade étnico-racial, de gênero, etária, religiosa, de orientação sexual e regional. A renovação das outorgas não deve ser automática;
- Deve ser efetivado o fim das concessões para políticos, com a proibição da exploração direta ou indireta dos serviços por ocupantes de cargos públicos eletivos ou seus parentes até o segundo grau, e para instituições religiosas de qualquer natureza;
- Regular a sublocação da grade, evitando a ocupação indiscriminada do espectro por programas religiosos, proibir as transferências diretas ou indiretas de outorgas, e impedir o arrendamento total ou parcial ou qualquer tipo de especulação sobre frequências;
- Garantir a participação efetiva da população negra e povos indígenas, como forma de assegurar o direito à comunicação, informação e cultura próprias, com prioridade para juventude, mulheres, comunidades de matriz africana, quilombolas.


>>Entenda o que é a Conapir

Por Rivane Arantes
A III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir) é um dos momentos em que a sociedade civil pode pautar e expor para aos poderes públicos as principais demandas que atingem a vida da população negra. Até o mês de agosto de 2013, foram realizadas as conferências municipais e estaduais. Dessas, foram eleitos/eleitas delegados e delegadas para a Conferência Nacional, que terão direito a voz e voto no processo de votação do Plano de Ação construído durante a Conferência.
As conferências são o espaço onde a sociedade civil confere o grau de implementação das políticas públicas realizadas pelos gestores e avaliam o impacto dessas ações na vida concreta da população. É também o lugar onde as diretrizes de políticas públicas são definidas pelo conjunto da sociedade civil com vistas a direcionar os processos de planejamento orçamentário governamental. No atual contexto brasileiro, o país vive um grande crescimento econômico, mas enfrenta profundas desigualdades como, por exemplo, a combinação do racismo e do sexismo. Além disso, o capitalismo continua influenciando a gestão das políticas públicas e alijando a população negra da condição de sujeito, o que mantem mais da metade da população numa condição de pobreza e de subordinação.
Para as mulheres negras, a III Conapir tem um significado particular: avançar numa concepção de política de igualdade racial que questione os privilégios decorrentes do desenvolvimento excludente e seja capaz de alterar as prioridades da ação governamental a fim de considerar a população negra e, em particular, as mulheres negras, como sujeito estratégic. A meta deve ser apontar políticas de igualdade racial específicas, exigindo a integração da política pública e o reconhecimento do racismo e do sexismo como problemas para toda a gestão.


>> ATENÇÃO DELEGADOS/AS DA III CONAPIR

Por Comunicadoras Negras
Todas as propostas da comunicação foram concentradas no GT 8, parte do subtema 2, intitulado Política de Igualdade Racial: avanços e desafios. O subtema pertence ao eixo Enfrentamento Estratégias para o desenvolvimento e enfrentamento ao Racismo. O material está disponível no Caderno de Propostas na III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, páginas 47 a 50.



COMUNICADORAS NEGRAS NAS REDES SOCIAIS


sábado, 2 de novembro de 2013

Barriga de Aluguel Esclareça dúvidas sobre seu aspecto jurídico e a polêmica que envolve a questão


A “maternidade substitutiva” ou “útero de substituição” trata-se de um procedimento em que uma mulher engravida para outra, fazendo o papel de “mãe substituta”, se dispondo, assim, a gerar o embrião, em razão da infertilidade de outra mulher.
 
As situações para que um casal recorra a esta técnica incluem casos em que a futura mãe não possa engravidar, seja por não ter um útero, por apresentar alguma anormalidade no órgão ou problemas de saúde diversos, ou até mesmo risco de morte. A mãe substituta também precisa estar saudável, e deverá passar por uma série de exames para avaliar suas condições físicas.
 
Tecnicamente a “maternidade de substituição” é a transferência de embriões fertilizados in vitro (técnica mais conhecida como “bebê de proveta”) para o útero da mulher que irá gerar o bebê. A recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM) é que a técnica seja realizada entre parentes de até segundo grau, ou seja, mãe, irmãs ou tias, para que não haja caráter comercial. Caso essa condição não seja atendida, é preciso solicitar uma autorização ao CFM para realizar o tratamento. 
 
É importante ressaltar, que, no Brasil, a doadora e a pessoa que empresta o útero não podem ter vínculo financeiro, ao contrário de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, se aceita a “ovodoação” com recompensa financeira, ou seja, a doadora recebe um pagamento pelo ato de doar.
 
De acordo com o Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, a técnica é eticamente aceitável se for indicada por questões médicas. “Todas as partes envolvidas devem ter todos os processos do tratamento devidamente esclarecidos, com informações sobre possíveis riscos e efeitos do procedimento”, destaca.
 


Dicas para o casal que pretende fazer este procedimento:
 
1.  Em primeiro lugar, é preciso analisar todas as alternativas de tratamento;
2. Avaliar a possibilidade de adoção ao invés do útero de substituição;
3. Discutir os limites de sucesso da técnica e as implicações de não ter filhos no futuro;
4. Conhecer a totalidade dos custos do tratamento;
5. Avaliar os potenciais riscos psicológicos do bebê, a curto e longo prazo;
6. Ter ciência da possibilidade da mãe substituta não entregar a criança após o nascimento e ponderar sobre o grau de envolvimento que ela e sua família possam querer ter com o bebê;
7.  Buscar aconselhamento jurídico.