segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Zeus

Zeus

24.11.2017
|
Silvia Marto


Zeus é o deus soberano do Olimpo, senhor dos céus e dos ares. É um deus imponente e orgulhoso e todos os deuses e mortais lhe devem respeito. É o deus da justiça e da lei, porém moralmente ele deixa a desejar. Pode se sentir insultado com facilidade.

Zeus é absolutamente sensual, muito fácil se apaixonar por alguém como ele. Ele se envolve com deusas e mortais,  sendo muito infiel à deusa Hera,  sua esposa.  Porém Hera mantém seu casamento a qualquer custo. Zeus chega a arriscar seus próprios filhos e amantes para que suas traições não sejam descobertas, mas todos sabem, suas histórias correm pelo Olimpo e pela terra.

É o deus que controla todo o clima, e quando está enfurecido pode ser ouvido através dos raios e trovões que libera em sua raiva, e quando está bem, temos o clima agradável de dias bonitos e prazerosos.

Zeus possui o Raio-Mestre,  a arma mais poderosa do universo.  Quando o alvo é atingido,  vira vapor instantaneamente.  Se aqui nos permitirmos fazer uma analogia, todo esse poder de Zeus convertido no fogo da paixão é absolutamente transformador, pois tudo que ele tocar com sua energia não permanece como antes,  será transformado.  É um deus  que tem uma posição a zelar,  senhor do Olimpo,  com uma esposa que não abre mão da posição de seu casamento. Ser tocada por um deus de tamanha magnitude impõe um saber  de que esse deus  não pertencerá  além do tempo  a uma só pessoa,  sua energia continuará em movimento  passando por vários lugares  e pessoas, tecendo sua história de poder.  Aquela que for tocada  por esse deus  e souber guardar  o silêncio necessário  poderá se beneficiar  da transformação que se efetuará.

Mas, se permitir que essa energia vivida escape do círculo do amor naquele momento, colocará em risco tudo que poderia ser transformado,e o que poderia ter sido absorvido para uma  transformação de construção, poderá virar apenas destruição.

Relacionar-se com um deus de tal personalidade exige equilíbrio entre razão e emoção, o erro começa ao pensar que  poderá segurar para si  uma energia que  não pertence a um só  lugar ou pessoa,  sim, ele mantém sua posição, firme, forte e poderoso, volta sempre ao seu lugar de poder, mas nem todos podem viver esse poder a seu lado.  Podem experimentar desse poder e apreender a transformação que ele proporciona, e a partir daí seguirem renovados, mas não poderão tomar para si tamanha força, ela segue.


Silvia Marto
Mitoanalista

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Relatório apresentado no Senado não corrige injustiça da Lei Kandir, diz Feltes

Mesmo ampliando a previsão de ressarcimento aos estados e municípios por conta das isenções sobre as exportações, a primeira proposta de regulamentação da Lei Kandir não agradou ao secretário da Fazenda, Giovani Feltes. O Rio Grande do Sul acumula perdas de R$ 50 bilhões e o relatório que o senador Wellington Fagundes (PR-MT) apresentou na Comissão Mista que analisa as mudanças na lei não prevê qualquer mecanismo de restituição dos prejuízos ao longo dos últimos 20 anos. "Além de corrigir esta injustiça histórica, queremos que a regulamentação da Lei Kandir aponte para a devolução destes valores, mesmo que de maneira gr adual", insistiu Feltes.
Pela proposta do relator, que será votada pela Comissão já na próxima terça-feira (7), será de R$ 9 bilhões o montante que a União terá que distribuir como forma de ressarcimento pela isenção de ICMS nas exportações de produtos primários e semielaborados. Metade deste valor será divido por um coeficiente fixo para cada estado, e os outros R$ 4,5 bilhões seriam pela média das exportações dos últimos cinco anos. Com isso, o RS passaria a receber por ano cerca de R$ 913,94 milhões (25% para os municípios). Atualmente, o Estado recebe algo ao redor de R$ 380 milhões/anuais pelas perdas da Lei Kandir.
A média das compensações ao RS em 20 anos de Lei Kandir ficou em 18,2% dos impostos que deixaram de ser cobrados sobre as exportações. Nos primeiros cinco anos, a média chegou a 56,4%, porém, nos últimos dois exercícios despencou para apenas 8,5%. "Nos dois primeiros anos do nosso governo, as perdas são de R$ 8,47 bilhões, o que se equivale ao nosso rombo financeiro previsto até o final de 2018", apontou Feltes.
Na recente audiência pública que a Comissão Mista realizou em Porto Alegre, há duas semanas, Feltes apresentou como alternativa mais viável restabelecer, no mínimo, uma média de compensações como nos primeiros anos da Lei Kandir. Neste caso, ao invés de R$ 380 milhões, o Estado receberia perto de R$ 2 bilhões/ano.
Mas o secretário acrescentou que esta saída teria que considerar também as perdas históricas como mecanismo para enfrentar os principais passivos do Tesouro, como é o caso da própria dívida com a União, pagamento de precatórios, repor os saques dos depósitos judiciais e cobrir o déficit previdenciário. Feltes tentará alterações no texto do relator através de contato com integrantes da bancada parlamentar gaúcha.
Texto: Pepo Kerschner/Sefaz
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

Serviços públicos estaduais que funcionam no feriado de Finados

Os serviços públicos estaduais terão alteração no horário de funcionamento, nesta quinta-feira (2), em razão do feriado de Finados, conforme decreto nº 53.356, de 21 de dezembro de 2016, e e na sexta-feira (3), de acordo com a decretação de ponto facultativo. Confira os números de telefones de emergência nas áreas da Saúde e da Segurança Pública, CEEE, Corsan e Banrisul, entre outros:
SEGURANÇA PÚBLICA
Telefones de emergência:
Brigada Militar - 190
Corpo de Bombeiros - 193
Polícia Civil - 197
Comando Rodoviário da Brigada Militar - 198
Defesa Civil - 199
Disque Denúncia da Secretaria da Segurança - 181
Denarc (plantão 24h para denúncias envolvendo tráfico de drogas) - 0800 518 518
SAÚDE
Telefones de emergência:
Samu - 192 - plantão 24 horas
Centro de Informações Toxicológicas (CIT) - 0800 721 3000 (plantão 24 horas)
Disque Vigilância - 150
Farmácia de Medicamentos Especiais:
A farmácia não atende na quinta-feira (2), e terá o serviço retomado na segunda-feira (6), das 7h às 18h, na Avenida Borges de Medeiros, 546, em Porto Alegre.
O Hemocentro não abre na quinta-feira. O público pode voltar a fazer doações na segunda-feira, a partir das 8h, na Avenida Bento Gonçalves, 3722, em Porto Alegre. Telefone para contato: 51 3901-1004 Hemocentro/RS.
SERVIÇOS
TudoFácil/Agências FGTAS/Sine:
As unidades do TudoFácil (Centro, Zona Norte e Zona Sul) não funcionarão na quinta-feira (2). Mais informações sobre serviços podem ser encontradas no site do TudoFácil.
Em Porto Alegre, a medida também será adotada na sede administrativa da FGTAS (Avenida Borges de Medeiros, 521), na Casa do Artesão (Avenida Júlio de Castilhos, 144) e no Vida Centro Humanístico (Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, 2132).
Banrisul
Na quinta-feira (2) as agências estarão fechadas, voltando a funcionar na sexta. Os atendimentos nos caixas eletrônicos, Home e Office Banking e Banrifone, estarão disponíveis durante o feriado.
CEEE
Na quinta-feira as agências ficam fechadas, funcionando apenas o atendimento 24 horas pelo telefone 0800 721 2333. Sexta-feira voltará o funcionamento normal. Em caso de falta de luz, enviar torpedo para o número 27307 com a palavra LUZ e mais o número da instalação. No site da CEEE estão disponíveis demais serviços.
Corsan
Quinta-feira fica disponível apenas o Plantão 24 horas pelo telefone 0800 646 6444 para casos de emergência ou problemas operacionais, como falta de água e esgoto. A Central de Atendimento aceita ligações gratuitas, inclusive de telefone celular. Na sexta-feira as atividades voltam normalmente.
Ceasa
A central fechará na quarta-feira (1º) e volta normalmente na quinta-feira (2).
Operação Viagem Segura
Polícia Rodoviária Federal, Detran RS, Polícia Civil, Brigada Militar e Comando Rodoviário da BM estarão mobilizados para que o feriado de Finados seja tranquilo no trânsito do Rio Grande do Sul. A 80ª edição da Viagem Segura se estenderá por cinco dias, da zero hora de quarta-feira (1º) até a meia-noite de domingo (5).
ESPORTE
Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) - O parque ficará aberto das 7h às 22h, com exceção da pista de atletismo e do ginásio, que ficarão fechados. Na sexta-feira o horário é normal, no sábado, a pista de atletismo funciona das 7h às 11h, com o restante do complexo funcionará normalmente, já no domingo a pista ficará fechada. Telefone para contato: 51 3233-6644.
CULTURA
A Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) funciona na quinta-feira, das 12h às 21h, na sexta, das 9h às 21h, e no final de semana, das 12h às 21h. O Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs) estará aberto de quinta a domingo, 9h às 19h. No Memorial do RS, a disponibilidade será de quinta a sábado, das 10h às 20h30, e no domingo, das 12h30 às 20h30.
Texto e edição: Secom

Decisão sobre usina termelétrica de Rio Grande pode ser revista, diz Aneel

A decisão que revogou a instalação da Usina Hidrelétrica de Rio Grande poderá ser revista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O comunicado foi feito nesta quarta-feira (1º) pelo diretor-geral da autarquia federal, Romeu Donizete Rufino, ao governador José ivo sartori, que lidera comitiva em Brasília para solucionar o entrave que impede a execução da obra, fundamental para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. "Vamos observar o devido processo legal. Temos sensibilidade de entender a importância da usina para o setor elétrico e para os gaúchos", afirmou.
A comitiva, que conta o secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, e o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e com os diretores da Aneel. Contratada no leilão da Aneel 06/2014 A-5 (cinco anos para a conclusão dos empreendimentos), a termelétrica a gás natural liquefeito (GNL) deveria entrar em operação em 2019, mas devido a dificuldades da empresa vencedora da licitação, a concessão foi revogada pela Aneel.
"Nosso Estado tem desenvolvido políticas públicas voltadas à diversificação da matriz energética e de suprimentos para o Rio Grande do Sul. A Termelétrica é um projeto importante para Rio Grande e fundamental para o Estado", defendeu Sartori. "Temos a necessidade de maior oferta de gás e deixamos de atrair investimentos em função da defasagem de abastecimento. A usina vai gerar 1/3 da energia que o estado consome. Não podemos perder esse investimento, que chega a R$ 3 bilhões", sustentou.
Na avaliação do secretário de Minas e Energia, Artur Lemos, o projeto garante segurança energética para o país, que vive o pior momento do regime hídrico. "Por isso, é de extrema importância viabilizar o início da operação da Termelétrica de Rio Grande. Estamos mobilizados para fazer com que a diretoria da Aneel repense sua decisão", ressaltou.
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, lembrou que o governo atua para reverter a situação desde o cancelamento da obra. "Na semana passada, o governador reuniu lideranças políticas e empresariais que, de forma apartidária, demonstraram apoio ao projeto, tanto que nos acompanharam nas audiências de hoje. Assumimos o compromisso de entregar as licenças até o fim do ano para termos condições de iniciar a obra dentro do previsto", enfatizou.
Decisão pode ser revista
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reconheceu a importância do projeto para o Rio Grande do Sul. "Nós temos que fazer de tudo para que o investimento aconteça. Estamos abertos ao diálogo nesse sentido", disse. O diretor da Aneel e relator do recurso, André Pepitone de Nóbrega, demonstrou ciência da urgência da decisão pela importância da termelétrica para o Brasil. "Para evitar incertezas, é importante reforçar a troca do controlador da Usina. Viabilizar esse empreendimento passa pela apresentação de ações concretas", completou.
Também acompanharam as audiências o deputado estadual Adilson Troca, representando a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, senadora Ana Amélia Lemos, senador Lasier Martins, deputado federal Darcísio Perondi, deputado federal Carlos Gomes, deputada estadual Miriam Marroni, vice-presidente da Federasul, Antônio Carlos Bacchieri Duarte, diretor da Fiergs, Luis Henrique Cidade, vice-presidente da Fecomércio, Leonardo Schreiner, representantes da Farsul e da New Fortress Energy USA, economista Rafael Alberton, o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindemeyer, vereadores e secretários municipais de Rio Grande.
Entenda o caso
O projeto para a construção da Usina Termelétrica de Rio Grande (UTE Rio Grande), que estava sob responsabilidade do grupo Bolognesi e está sendo repassado para a norte-americana New Fortress Energy, está ameaçado de não sair do papel, pois a Aneel alegou dificuldades por parte dos empreendedores em cumprir o cronograma da usina e revogou a outorga de autorização da térmica. A Bolognesi conseguiu prorrogar até 2021 o prazo de entrada em operação da termelétrica e tinha até agosto deste ano para encontrar uma maneira de viabilizar o negócio. Ao fim do prazo, a empresa pediu extensão à Aneel e assinou, em setembro, acordo de venda. A Aneel decidiu revogar a concessão da usina, por considerar que não há expectativa de viabilizar o projeto.
A Bolognesi e a americana New Fortress Energy entraram com um recurso administrativo na Aneel pedindo que reconsidere a revogação da concessão da termelétrica. A finalidade é comprovar que a New Fortress tem capacidade para colocar a usina em operação até o fim de 2020, antes do início da vigência dos contratos com as distribuidoras, que começam em 2021.
Com investimento estimado em R$ 3 bilhões, a usina tem capacidade instalada planejada de 1.238 MW. O complexo prevê ainda a implantação de um terminal de GNL, que deve consumir 5,5MM metros cúbicos de gás por dia. A capacidade de regaseificação será de 14MM m3/dia. A estimativa é de que sejam criados cerca de 3.500 empregos no pico da construção e, 150 empregos na operação da usina. A proposta atual é mostrar que existe a viabilidade de usina iniciar as operações até o final de 2020.
Texto: Gabriela Alcantara, de Brasília, com colaboração da Ascom SME
Edição: Secom

Queda dos índices de latrocínio se mantém no terceiro trimestre do an

Os dados estatísticos da criminalidade no Rio Grande do Sul registram queda, pelo terceiro trimestre consecutivo, nos índices de latrocínio. O balanço parcial de 2017, divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nesta quarta-feira (1º), aponta redução de 28,3% em relação ao mesmo período em 2016. A diminuição em Porto Alegre é ainda mais acentuada: 59,4%.
Para o secretário Cezar Schirmer, os números dos nove primeiros meses do ano refletem o esforço do governo do Estado e a efetividade da atual estratégia definida pela Segurança Pública gaúcha. “Com reforço na Brigada Militar e na Polícia Civil foi possível dar continuidade às ações que definimos em nosso planejamento, cujos resultados podem ser observados nos indicadores”, ressalta.
Dos 18 indicadores que compõem a divulgação oficial da SSP, 13 apresentam redução no âmbito estadual. Além do latrocínio, é possível observar queda em crimes como ameaça contra mulheres (- 5,5%), furto (- 10,4%), furto de veículo (- 15,5%), furto de bancos (- 33,1%), roubo de bancos (- 16,9%), furto de comércio (- 5,6%), roubo de comércio (- 21%), roubo de usuários do transporte coletivo (- 31,1%), roubo de profissionais do transporte coletivo (- 21,7%), extorsão mediante sequestro (- 6,7%) e estelionato (- 1,7%) e abigeato (- 23,8).
Os crimes de estupro de mulheres e roubo não apresentaram alteração em seus percentuais. Três indicadores criminais registram aumento: homicídio doloso (3,4%), roubo de veículos (1,8%) e lesão corporal contra mulheres (0,8%).
Porto Alegre aponta diminuição dos homicídios de 15,8%
O crime de homicídio doloso ainda registra alta no estado, com aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2016. No entanto, já é possível observar o início de uma tendência de diminuição. “No último levantamento, tínhamos alta de 7,9%. Agora, esse índice foi cortado pela metade”, ilustra Schirmer.
O secretário salienta a queda ainda maior dos homicídios em Porto Alegre. “A última divulgação apontava a diminuição de 10,2%. Agora, atingimos uma redução de 15,8%”.
Abigeato reduz ainda mais no RS
Os casos de abigeato reduziram em 23,8% no terceiro trimestre de 2017. A curva descendente neste tipo de delito já podia ser observada no levantamento do primeiro semestre, divulgado em agosto, quando os indicadores apontavam redução de 23,5%.
Foram 6.100 ocorrências neste ano, contra 8.011 no mesmo período do ano passado. “Com a criação das delegacias especializadas em Crimes Rurais e Abigeato (Decrabs), tenho convicção de que avançaremos ainda mais”, assegura Schirmer.
Texto: Claiton Silva/Ascom SSP
Edição: Léa Aragón/ Secom