quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ecofeminismo Corrente firmada na Eco 92 acrescenta ideias renovadoras à discussão dos problemas ambientais

SUSTENTABILIDADE

23/07/2013



Há 39 anos, o termo ecofeminismo foi utilizado pela primeira vez pela francesa Françoise d’Eaubonne em sua obra Le Feminism ou la Mortpara referir-se à capacidade das mulheres como impulsoras de uma revolução ecológica que ocasione e desenvolva uma nova estrutura relacional de gênero entre mulheres e homens, assim como entre a humanidade e o meio ambiente. Essa corrente se firmou durante a Eco92, liderada pela ativista política alemã Petra Kelly. A partir daí, os debates sobre a importância do meio ambiente para a saúde física e mental das pessoas e a importância do despertar da cidadania feminina foram se fortalecendo e ganhando espaço mundo afora.
No início do movimento, um grupo de mulheres indianas protegeu mais de 25.900 km² de bacia hidrográfica de uma floresta do Himalaia. O desflorestamento causava deslizamentos de terra, inundações e erosões e então elas se manifestaram abraçando árvores, impedindo a sua derrubada. Esse movimento ficou conhecido como Chipko, que significa “agarrar”. Anos depois, o Movimento Green Belt foi realizado no Quênia. Mulheres fizeram o plantio de árvores com o objetivo de prevenir os problemas causados pelo desflorestamento e principalmente a falta de água local.
O ecofeminismo acrescenta ideias inovadoras à discussão dos problemas ambientais, contribuindo para o desenvolvimento do planeta e o crescimento de ações sustentáveis. A literatura ecofeminista afirma que a noção de poder deve ser reestruturada. As relações colaborativas devem ser cultivadas no lugar da dinâmica de poder. Baseado em grande parte no ativismo, o objetivo é criar uma comunidade interligada e sem o patriarcado ou outras formas de hierarquia. O ecofeminismo é um movimento global e plural com uma comunidade de ativistas e teóricos sempre crescente.
Providências
Em apenas dois séculos, a população mundial se multiplicou por sete. Algumas projeções atingem cerca de 10 bilhões de habitantes na Terra ainda para este século. São números assustadores, que necessitam de uma atenção muito especial. O consumo exagerado pode trazer consequências desastrosas caso nada seja feito em caráter de urgência. É importante que todos os setores da sociedade mundial se engajem na causa.  Necessário que sejam assumidos compromissos específicos, com o objetivo de melhorar o índice de desenvolvimento humano nos países pobres e em desenvolvimento e garantir que as gerações futuras tenham condições de viver em um planeta que está se tornando cada vez mais escasso em recursos hídricos e solo fértil.
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